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Clima de campanha não poupa nem festões

Marta Ferreira | 16/10/2018 06:00

Todo lugar - O clima de campanha, neste segundo turno polarizado, não deixa escapar nem os casamentos. Durante festa no sábado no bufê Murano, na Avenida Afonso Pena, para celebrar o casamento de um casal campo-grandense, o tema foi levantado pelo sanfoneiro Gelson, ex-integrante do grupo Tradição.

Só um - O músico conclamou o público a mostrar, levantando a mão, se apoiava o presidenciável Jair Bolsonaro e a resposta foi enfática. Na sequência, chegou a perguntar quem apoiaria Fernando Haddad (PT), mas disse que nesse caso, não era preciso nem se manifestar. Fez-se o silêncio. Em Campo Grande, o capitão da reserva teve mais de 55% dos votos no primeiro turno.

Dívida – Eleita senadora por Mato Grosso do Sul, a advogada Soraya Thronicke (PSL) está na lista de vencedores destas eleições que têm dívidas com a União, conforme levantamento feito pelo jornal o Estado de S.Paulo. A dívida de R$ 7.377,10 em impostos federais é de uma loja de roupas aberta por ela em 1996.

Milhões – O valor do débito de Soraya é ninharia perto dos milhões que futuros colegas dela sonegaram. Pelo menos 12 dos 54 senadores eleitos ou reeleitos devem, juntos, cerca de R$ 65 milhões à União, segundo dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Confusa – Em meio à guerra de informações desencontradas em que se transformou a eleições deste ano, a senadora deu mais uma contribuição nesse sentido. Em nota na qual se diz neutra na disputa estadual, ela definiu como de esquerda dois partidos que estão no máximo no campo de centro-direita, o PSDB e o PTB.

Agora – A eleição para o Legislativo já passou, mas só agora foi oficializado pedido feito pelo agora suplente de senador Danny Fabrício Cabral Gomes, para que seja investigado material de divulgação de Dorival Betini (PMB), derrotado na disputa ao Senado. A propaganda distribuída associava Betini ao presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL.

Perda – Segundo pedido de investigação, Betini usou uma gráfica, a Exata, também citada no pedido de apuração, para imprimir adesivos vinculando seu nome e número ao de Bolsonaro. A reclamação é que, “espalhados pela cidade”, o material induziu “eleitores e a sociedade em geral em erro”

Igualdade – Também com efeito atrasado, foi publicada reclamação da coligação de Junior Mochi (MDB), em ação movida na justiça eleitoral, reclama de entrevista dada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ao SBT MS. A queixa é de que foram 20 minutos de tempo, sem que os adversários tivessem o mesmo tempo. Mochi, como se sabe, agora apoia Odilon de Oliveira (PDT), que disputa o segundo turno com Azambuja.

Mapa – A Executiva do PDT realizou reunião nesta segunda-feira (15) e prevê mais uma para esta terça, a fim de definir como cada integrante do partido poderá colaborar com a campanha de Odilon de Oliveira no segundo turno da disputa pelo governo estadual. A intenção é definir atribuições desde a organização regional até a interlocução atrás de novos aliados.

Alinhavado – Até quinta (18) devem ser definidos os papéis de todos em uma reunião ampliada. Coordenador da campanha do pai, Odilon de Oliveira Junior reforça que João Leite Schimidt segue como “assessor pelo conhecimento” da campanha, e que acordos com aliados como o MDB envolvem, até aqui, a possibilidade de abarcar propostas apresentadas no primeiro turno.

(Com Humberto Marques e Anahi Zurutuza)

 

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