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Com cidade em crise, secretário vai à Itália

Edivaldo Bitencourt | 14/10/2015 06:00

Dia D – O Tribunal de Justiça definiu a data do julgamento de Gilmar Olarte (PP), afastado da Prefeitura desde o dia 25 de agosto deste ano. As testemunhas e os réus, incluindo-se Olarte e Luís Márcio Feliciano dos Santos e Ronan Edson Feitosa, serão ouvidos a partir das 9h do dia 27 de novembro deste ano.

Inocente – Olarte nega as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Os crimes tiveram repercussão nacional quando o Fantástico, da TV Globo, fez matéria sobre o escândalo, que denominou como “golpe do cheque em branco”.

Inferno astral – A situação não tem sido fácil para Olarte desde que assumiu a prefeitura. Além deste inquérito, ele também é alvo da Operação Coffee Break, onde supostamente teria comprovado votos dos vereadores para cassar Alcides Bernal (PP).

Provações – Além de ter sido preso, o prefeito afastado é alvo de ação em que o Ministério Público Estadual pede o despejo da igreja Assembleia de Deus Nova Aliança. O templo foi construído em área pública. A Justiça também determinou a mudança no nome da igreja de Olarte

Vitória – Após deixar da prisão, Olarte profetizou que vai sair vitorioso ao final de todo o processo. Ele orou, cantou e profetizou para os irmãos de igreja que vai vencer e provar a inocência.

Passeio – Diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), o arquiteto Dirceu Peters curte com o cargo de presidente do Planurb (Instituto Municipal de Planejamento). Graças ao acúmulo de função, ele foi à cidade italiana de Torino como representante de Bernal de 12 a 16 deste mês.

Alegria – Dirceu Peters conseguiu a viagem internacional apesar da crise no município, que não consegue pagar salários dos servidores em dia nem retomar ações essenciais, como o tapa-buracos. Ele vai firmar convênio de cidades irmãs entre Campo Grande e Torino.

Problemas – Como nem tudo são flores na viagem a Itália, o presidente do Planurb lamenta estar sem comunicação com a Capital. No entanto, encontrou internet para postar momentos da viagem, como a espera do avião em Frankfurt e as belezas de Torino e Florença.

Sem líder – O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), depende da Câmara para votar projeto em regime de urgência. No entanto, ainda não tem o líder do prefeito, que poderia articular as ações de interesse do Executivo. Só a liberação dos recursos judiciais poderia render mais de R$ 20 milhões aos cofres do município.

Gastos – A Assembleia Legislativa terá gasto em dobro para investigar os conflitos indígenas. Enquanto uma CPI foca nas ações do CIMI, outra vai investigar as causas do genocídio indígena. Enquanto isso, os conflitos seguem sem solução no Estado, na pendência de recursos da União.

(colaborou Antonio Marques e Leonardo Rocha)

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