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Comitiva pantaneira trabalha para contornar crise do gás

Waldemar Gonçalves | 22/02/2017 06:00

Comitiva pantaneira – Para exigir que a Petrobras volte a importar mais gás boliviano, uma verdadeira comitiva pantaneira chegou ontem ao Palácio do Planalto. O governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), foi acompanhando de dois secretários, três senadores e pelo menos quatro deputados federais, além do presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB).

Cheia de esperança – Todos estavam imbuídos da missão de sensibilizar o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, a pressionar a Petrobras e rever a importação do gás para evitar um colapso fiscal em Mato Grosso do Sul. Mas, para o azar dos políticos pantaneiros, o ministro foi internado, na véspera, com retenção urinária, tendo de colocar até sonda.

Sondando – Por falar em sonda, assim como a importação de gás boliviano, a Petrobras também reduziu pela metade o uso de sondas para perfurar poços de petróleo em alto mar. Uma crise que ainda vai além de Mato Grosso do Sul, começa a oeste do Brasil, pelo Gasbol, e desemboca na costa leste, com o pré-sal. Agora, os sul-mato-grossenses encontrarão o presidente da estatal, Pedro Parente, em 10 de março, em audiência já confirmada.

Pauta principal – A questão do gás virou, mesmo, uma pauta estadual. O presidente da Assembleia Legislativa, por exemplo, como já dito, compôs a ‘comitiva’ em Brasília, ontem. Tamanha a prioridade que teve de deixar para traz os projetos de reforma enviados pelo Executivo e que já tramitam na casa.

Ajude lá – Outro peemedebista, Eduardo Rocha, disse que pediu o empenho da esposa, a senadora Simone Tebet, a pressionar a Petrobras em busca de solução para o rombo na arrecadação causado pelo corte na compra do gás da Bolívia.

Diferentão – Em relação à reforma, a única manifestação contrária ao trâmite em regime de urgência da matéria vem do petista Amarildo Cruz. Poderia frustrar o plano do governo de votar o texto ainda nesta semana. Mas nem dentro do próprio partido o parlamentar teria encontrado apoio no discurso.

Harmonia abalada – Segunda sessão ordinária do ano, segundo conflito de ideias entre vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande. Desta vez, Dharleng Campos (PP) não gostou nada da composição da Comissão de Indústria e Comercio, com três membros do PSDB.

Grupo tucano – O grupo será presidido pelo tucano João César Mattogrosso, que terá a companhia dos correligionários André Salineiro e Junior Longo. O posto era almejado por Dharleng, que se considerava mais apta por ser administradora ex-secretária da Sedesc, pasta municipal da área, mas perdeu para o dono de indústrias.

Clima quente – De cabeça quente e inconformada, Dharleng teve que ser amparada por colegas, que tentaram apaziguar a situação. Por fim, Salineiro, que a princípio seria vice-presidente, abdicou do cargo em favor de Dharleng. Existia a possibilidade de um tucano deixar a comissão, o que não foi aceito pela bancada.

Expectador – O quinto membro, Vinícius Siqueira (DEM), acompanhou tudo como expectador, mas um tanto descontente com o panorama. Com maioria garantida do PSDB, as propostas dos tucanos, em tese, têm garantia de aprovação. “Passamos a ser figurativos”, lamentou o democrata.

(com Alberto Dias, Leonardo Rocha e Richelieu de Carlo)

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