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Contra buracos nas ruas, Bernal ainda faz reuniões

Edivaldo Bitencourt | 05/11/2015 06:00

Visita ilustre – O polêmico ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, vem à Capital nesta sexta-feira. Ele participa de palestra, às 9h, na Fiems, sobre “Governança Pública – O desafio do Brasil”. O evento é alusivo aos 36 anos de criação da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul.

Novo tempo – Nardes foi o relator no julgamento do TCU, que reprovou as contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele deu notoriedade às “pedaladas” do Governo federal. O ministro também vem sendo um feroz crítica da atual administração federal.

Novo cargo – Gilberto Cavalcante foi nomeado, ontem, novo auditor-geral do município de Campo Grande. Ele estava lotado na Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle.

Reuniões – O prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), realizou, ontem, mais uma das reuniões em busca de solução para os buracos nas ruas e avenidas. Ele vem discutindo o problema desde a posse, em27 de agosto. No entanto, a buraqueira se multiplica numa velocidade que revolta e causa indignação nos moradores.

Protestos – Enquanto a prefeitura não decide, os moradores se viram como podem para escapar dos buracos. Ontem, um casal de moto ficou ferido em acidente na Avenida Gury Marques, na saída para São Paulo, após passar um dos buracos da via.

IPTU – O reajuste no IPTU 2016 será metade do índice considerado ideal pela equipe técnica da Prefeitura de Campo Grande. A sugestão era de 20%. No entanto, para evitar embates com a Câmara Municipal, Bernal decidiu autorizar a correção de 9,57% por meio de decreto.

Revolta – Esta é a segunda vez que o prefeito evita submeter o reajuste do IPTU aos vereadores. Em 2013, ele também promoveu a correção da inflação por decreto. Na época, os vereadores também ficaram indignados por não participarem da discussão sobre o valor justo no tributo.

Negociações – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) assumiu, ontem à tarde, as negociações com os deputados estaduais para aprovar o restante do ajuste fiscal. Ele já conseguiu aprovar o aumento no ICMS sobre produtos supérfluos e a cobrança do IPVA para veículos com até 20 anos de uso.

No vermelho – O tucano busca meios para por o orçamento do Estado no azul. Pelas contas do secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro, sem o ajuste fiscal, as contas de 2016 terão déficit de R$ 600 milhões.

Fiscalização – O TCU fiscalizou R$ 431,5 milhões em obras da União em Mato Grosso do Sul. Não houve recomendação para suspender nenhuma obra federal no Estado. No entanto, houve indícios de irregularidades na restauração da BR-262 e em obras de saneamento da Funasa.

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