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Jogo Aberto

DEM de coração partido em 2018

Humberto Marques, Leonardo Rocha e Kleber Clajus | 27/06/2018 06:00

Ao meio - Sem definição sobre os rumos de 2018, o deputado José Carlos Barbosa (DEM) disse que seu partido está com o "coração dividido" entre aqueles que defendem uma aliança com Puccinelli e outros que preferem Reinaldo Azambuja.

Dote – Azambuja, aliás, afirma que o PSDB ofertou ao DEM vagas na chapa majoritária em que tentará a reeleição a fim de selar aliança para as eleições de outubro. “Senado ou vice, é o que está sendo discutido com eles”, revelou o governador. Puccinelli disse que espera resposta nesta semana sobre o “casório”.

Coisas distintas – Já com o PSD de Marquinhos Trad, Reinaldo garante que a aliança virá por “afinidade”. Ele descartou estranhamentos com o prefeito da Capital, com quem tem feito ações conjuntas –incluindo a reforma do Guanandizão–, negando que estas tenham fundo político. “Nunca houve um governo municipalista como o nosso em 40 anos do Estado”, garante.

Holofote – Líder do prefeito na Câmara, Chiquinho Telles (PSD) considerou “politiquinha” e “busca de holofote” requerimento de Loester Nunes (MDB) que buscava dados específicos sobre gastos com diárias e viagens. Para Telles, tudo está no Portal da Transparência e ponto.

Dormindo? – Criativo, Valdir Gomes (PP) sugeriu que, para evitar polêmicas em votações na Casa de Leis, haja um árbitro de vídeo. A ideia rendeu risadas, uma vez que eles foi um dos vereadores que perdeu o timming durante a análise de vetos do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

Ver a popularidade - Em plena pré-campanha, o ex-governador André Puccinelli foi novamente ao Mercadão na manhã de ontem, acompanhado pelo deputado Paulo Siufi, para conversar com a população e com os novos gestores do local. No ano passado, o emedebista passou também por ali para avaliar a popularidade.

Poliamor - O Conselho Nacional de Justiça proibiu os cartórios brasileiros a registrarem “poliamor”. Nenhum pode lavrar qualquer tipo de documento que declare a união estável entre mais de duas pessoas. A justificativa é de que sistema legal brasileiro não permite oficializar casamento entre mais de duas pessoas.

Não é nada - Na decisão, o relator do caso, João Otávio de Noronha, garante não ser “falso moralismo”. Na interpretação dele, “se as pessoas querem viver uma relação de poliamor, que vivam, é outra coisa. Mas a escritura pública está aqui para declarar a vontade jurídica das partes. Se a vontade é jurídica, reputa a vontade ilícita, a vontade não permitida pela lei”.

Divididos - Mas chegar a essa conclusão não foi tão fácil, foram necessárias três sessões. Ums das defesas era para que cartórios fossem permitidos a lavrar escritura ao menos declaratória da vontade dos integrantes da união poliafetiva, mesmo que o documento não tivesse nenhum efeito jurídico para fins de herança ou de direitos previdenciário, por exemplo.

A 3 não! - Por fim, o resultado da votação foi também apertado: 8 votos a 6. A discussão do poliamor chegou ao CNJ com pedido apresentado pela Associação de Direito de Família e das Sucessões, depois de dois casos de formalização de união entre três pessoas no interior de São Paulo, em 2016e outra no Rio de Janeiro, em 2015.

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