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Deputada não reeleita critica regras

Marta Ferreira | 10/10/2018 06:00

Justificativa - A deputada Mara Caseiro (PSDB) comentou ontem na Assembleia Legislativa que não se elegeu pelas regras da legenda, já que sua votação foi superior a de vários deputados eleitos. Ela teve 23 mil votos, enquanto João Henrique Catan, o deputado eleito com menos votos, recebeu 11 mil.

Tem de mudar – Para a deputada, isso precisa mudar para as próximas eleições. "Assim vai refletir o real desejo da população", defende.

Na fila – Mara, apesar de não estar eleita, tem grandes chances de retornar ao Legislativo. Ela é a primeira suplente na coligação tucana e, se algum deputado for chamado para o Executivo, por exemplo, retorna a casa.

Outros – Além de Mara, mais gente que não conseguiu vaga teve votos acima dos eleitores. É o caso de André Salineiro, também do PSDB, que com 18 mil, teve mais votos do que seis parlamentares eleitos.

Análise – A sessão ontem foi de avaliação do resultado das urnas, como era de esperar. Para o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), existem muitos eleitores que não "pesquisam" os candidatos antes de definir o voto.

Joio - "Não procuram saber quem fez mais coisas no legislativo, quais são os projetos de cada um”, reclamou. “Muitos ainda preferem generalizar que todos não prestam, o que não é verdade, existem bons políticos em todos os lugares".

Não desisti – Fora da Assembleia após décadas a partir do ano que vem, Maurício Picarelli (PSDB) disse que agora vai se dedicar às outras atividades profissionais, mas não descarta voltar para próxima eleição, desta vez como candidato a vereador. "Quem sabe volto para disputar um cargo na Câmara Municipal, retomar meu trabalho na vereança".

Memória – Ao avaliar as denúncias contra a desembargadora Tânia Borges no Conselho Nacional de Justiça, o presidente do órgão e do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, viajou ao período pré-impeachment de Dilma Rousseff, quando o STF proibiu pessoas que respondem a processo penal de integrar a linha sucessória da Presidência da República.

Comparativo – A lembrança de Toffoli envolveu medida que impediu o então deputado Eduardo Cunha (MDB) de assumir o comando do país. O comparativo se deveu ao fato de que, hoje, Tânia preside o Tribunal Regional Eleitoral e, a partir do fim deste ano, assumiria o comando do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Lanchinho – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), já é conhecido entre os jornalistas pelo hábito de manter comidinhas em seu gabinete. Nesta terça, durante agenda pública, chegou a distribuir sacos de batatas e abrir potes com castanhas para oferecer aos profissionais. As batatas, segundo ele, são para as muitas crianças que costumam ir lá.

(Com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Humberto Marques)

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