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Dois anos após MS, Rio de Janeiro também tem “Governo Presente”

Anahi Zurutuza e Adriel Mattos | 14/08/2021 07:00
"Governo Presente" em MS (em cima) e no Rio de Janeiro. (Fotos: Divulgação)
"Governo Presente" em MS (em cima) e no Rio de Janeiro. (Fotos: Divulgação)

Nada se cria, tudo se copia – Dois anos depois do Governo de Mato Grosso do Sul criar o programa “Governo Presente”, com objetivo de descentralizar o gabinete do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que passou a se deslocar até os municípios para ouvir as demandas de prefeitos e comunidade local, o Rio de Janeiro lançou projeto com o mesmo nome.

No RJ – No comando do estado do sudeste desde agosto do ano passado, Cláudio Castro também passou em 2021, a percorrer as cidades do Rio de Janeiro para conversar com autoridades, sociedade civil e população. Nas viagens, o governador anuncia novos investimentos e inaugura obras.

Exemplo - Durante solenidade de sanção da lei do Programa Avançar, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou que a ética e a decência na administração pública devem ser ideais a serem seguidos para incentivar a entrada de jovens na política.

Nada de escândalos – O prefeito afirmou que escândalos políticos são desestimuladores. "Campo Grande merece gestores que deem bons exemplos. É uma cidade que não pode admitir visita de policiais, assim, vamos estimular crianças e jovens que queiram um dia ser prefeitos, vereadores, secretários e secretárias", disse.

Por aí – O secretário de Saúde, Geraldo Resende, anda por aí fazendo visitas e as tornando públicas pelas redes sociais, bem em ritmo de campanha. As fotos postadas no Facebook têm até #DrGeraldoResende, nome de urna do “candidato”.

Proteção extra – O ex-ministro, Luiz Henrique Mandetta, tem fé que o SUS (Sistema Único de Saúde) ganhou proteção extra. Quando ainda fazia parte do governo federal, pediu que Irmã Dulce, a freira baiana canonizada em 2019, fosse a ponte entre a saúde dos brasileiros e Deus, revelou em postagem no Facebook ontem (13).

Polêmica - Membros da bancada federal por Mato Grosso do Sul se dividiram sobre a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), cumprida pela PF (Polícia Federal), por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta sexta-feira (13). Além disso, é assunto que todo mundo quer opinar.

Inconstitucional – Para o deputado estadual bolsonarista, Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel Davida, prender o defensor de Jair Bolsonaro (sem partido), foi como rasgar a Constituição. “Todos sabem que a prisão de Roberto Jefferson é inconstitucional, mas parte da mídia e a esquerda fingem que não, pois estão torcendo pela prisão e punição de seus adversários políticos, ainda que isso represente rasgar a Constituição”, publicou.

Manutenção – Neste fim de semana, o sistema processual online do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) estará “fechado para balanço”. Na tarde de ontem, o Judiciário informou que realizará substituição de equipamentos da rede central. “Em virtude disso, haverá indisponibilidade total de todos os sistemas, inclusive, os serviços do SAJ e portal e-SAJ”.

Plantão – Ainda de acordo com o TJMS, as ações judiciais poderão ser protocoladas no formato físico, excepcionalmente, enquanto houver a manutenção.

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