ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 23º

Jogo Aberto

Envolvidos em crimes poderão ser intimados pelo celular

Anahi Zurutuza | 03/12/2022 07:00
Intimações judiciais poderão chegar pelo celular. (Foto: Anahi Zurutuza)
Intimações judiciais poderão chegar pelo celular. (Foto: Anahi Zurutuza)

Fechado o cerco – Pessoas envolvidas em crimes agora poderão ser intimadas da abertura de ações penais por e-mail ou pelo celular. É que termo de cooperação firmado entre o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) garante que no ato de lavratura dos boletins de ocorrência, autores dos fatos informem os meios de contato para citações no decorrer de processos. O dados podem ser coletados de vítimas e testemunhas também.

Mudanças no sistema – A negociação entre TJMS e Sejusp transcorria desde maio, quando o presidente do Conselho de Supervisão, desembargador Alexandre Bastos, esteve na secretaria para tratar do aperfeiçoamento dos sistemas que alimentam os boletins de ocorrência e os procedimentos dos juizados.

Avanço – A intimação por celular ou e-mail é um avanço, segundo a juíza diretora do Foro dos Juizados Especiais da Capital, Elisabeth Rosa Baisch. Na verdade, acaba com a dificuldade que oficiais de justiça enfrentam, em muitos casos, para encontrar as partes de processos por conta da mudança de endereço, por exemplo.

Litigância predatória – O Judiciário de Mato Grosso do Sul já chegou a ter 137 mil processos abertos por advogados que praticavam a chamada “litigância predatória”, ou seja, ações judiciais ilegítimas e repetitivas. O levantamento, feito pelo Cijems (Centro de Inteligência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), foi apresentado 1º Seminário Dados e Litigância promovido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) nesta semana.

Combate – Ainda conforme o Cijems, um grupo de apenas seis advogados pertencentes ao mesmo escritório era o responsável pela distribuição de mais de 49 mil ações dentre essas, o que representa 36% do total de feitos em andamento. No seminário, a juíza Thielly Dias de Alencar Pithan deu explicações sobre as ações do TJMS que levaram à edição da primeira nota técnica para “enquadrar” as tais demandas predatórias, que além de gerarem gasto público e atrasos ao Judiciário, têm como “vítimas” pessoas vulneráveis, entre elas, indígenas.

Em construção – Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), assistiu ao jogo do Brasil contra Camarões, na tarde desta sexta-feira (2), na Cidade do Natal, nos altos da Avenida Afonso Pena. Um telão foi montado no lugar e os trabalhadores que constroem o ponto turístico “pararam as máquinas” para ver a partida.

Entrega – A entrega da nova Cidade do Natal está prevista para a próxima sexta-feira (9), mas, em entrevista nesta semana, o secretário de Governo, Mario Cesar da Fonseca, preferiu não cravar data. Disse apenas que “está tudo organizado, tudo no cronograma certo”. “Vai dar tudo certo”, garantiu.

Não foi dessa vez – Em trânsito nesta sexta-feira (2) bem na hora do jogo do Brasil, a senadora Soraya Trhonicke (UB-MS) profetizou antes de embarcar: “Quero pousar com a vitória do Brasil!”, conforme foto postada em aeroporto ao lado da cadelinha, Deusdete, a companheira da parlamentar na ponte aérea entre Campo Grande e Brasília (DF). Não foi desta vez.

Suspensão – A Justiça suspendeu provisoriamente os embargos aplicados contra o Instituto Onça-Pintada, multado em junho pelo Ibama pela morte de animais no criadouro. O IOP é o lar da onça Matí, personagem da novela Pantanal, gravada pela TV Globo no Pantanal sul-mato-grossense, e havia sido multado em R$ 452 mil.

Mortes – Investigação do Ibama identificou que macacos, veados, pássaros, lobos e onças morreram depois de suposta negligência da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que é categorizada como criadouro conservacionista. Os animais foram predados por outros bichos silvestres, envenenados, picados por serpentes ou espancados por outros animais. Dentre os 72 mortos entre 2016 e 2022, 52 eram de espécies ameaçadas de extinção. O instituto se defende alegando, por exemplo, que o Ibama não realizou uma vistoria presencial no local.

Nos siga no Google Notícias