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“Falido”, ex-prefeito pede justiça grátis para voltar à política

Anahi Zurutuza e Jéssica Benitez | 03/09/2022 07:00
Ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, em entrevista. (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, em entrevista. (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Justiça gratuita - Ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), ingressou com ação pedindo, entre outras coisas, devolução de seus direitos políticos. No entanto, alegou não ter dinheiro para arcar com as custas processuais, por isso solicitou “justiça gratuita”. O pedido foi negado porque para o juiz não ficou evidente a falta de condição financeira do ex-prefeito.

Negativado – Bernal não se contentou com a decisão, anexando ao processo provas de que está “falido”, conforme suas próprias palavras. Entre os boletos e contas atrasadas, ele apresentou cobrança de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), contas de energia elétrica e água atrasadas e certidão de que seu nome está protestado em cartório por pelo menos oito dívidas não quitadas. Ainda não houve resposta.

Maré ruim – Em outra ação, na qual Bernal é o acionado, a Justiça ordenou que seus bens sejam bloqueados em R$ 30 mil, valor que ele deve ao plano de saúde que fazia parte. Diante da ausência de pagamento, a operadora ingressou com ação para cobrá-lo em 2019. À época a dívida era de R$ 10 mil. Sem conseguir intimá-lo, o tempo foi passando e só agora a condenação ocorreu. O valor foi atualizado e triplicou.

Pendurar as chuteiras – Em quadro criado paras as redes sociais, o ex-senador Delcídio do Amaral (PTB) recebe perguntas enviadas por seguidores. Numa dessas, teve de responder a uma questão irônica: “Por que você não se aposenta?”. O político, que chegou a ser preso em 2016 sob a acusação de tentar dificultar as investigações da Operação Lava Jato e agora é candidato a deputado federal, disse que “não está na hora”. “É cada pergunta que vocês me fazem. Com todo respeito, me aposentar? Eu tô queimando óleo 20. Tenho muita coisa para fazer. Mas, mais pra frente, com certeza, vou pendurar as chuteiras”.

Infidelidade consentida – E o candidato a deputado federal, José Alves dos Santos, o Zé da Viola (UB), que foi para a TV pedir votos para adversário do próprio partido? Com a tela “adesivada” com as logomarcas de Rose Modesto, candidata ao Governo, e de Soraya Trhonicke, a candidata do União Brasil à Presidência, o dito cujo, que aliás é pai dos sertanejos Jads e Jadson, termina a propaganda, normalmente gravada em estrutura oferecida pelos diretórios estaduais das siglas, dizendo: “Vote Zé da Viola, com Rose e Bolsonaro para presidente”.

E agora José? – Nome de mais de 5 milhões de brasileiros, nem são tantos os “Josés” candidatos em Mato Grosso do Sul. Dentre os 592 na disputa pelos cargos eletivos, 14 são batizados com o prenome mais comum do Brasil. Só 5 são “Zé” – além do “da Viola”, único na disputa pela Câmara Federal, tem o “Zé Teixeira”, candidato à reeleição para a Assembleia Legislativa, e o “Zé Carlos”, o “Zé Carlos da Maçã” e o “Zé da Farmácia”.

Solidariedade feminina – As candidatas à Presidente, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB), e ao Governo de Mato Grosso do Sul, Giselle Marques (PT), se solidarizaram com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vítima de tentativa de ataque a tiro na noite de quinta-feira (1º). Para Soraya, não se pode “subestimar do que o ódio é capaz” e Simone disse que “é preciso dar um basta” na violência política. Já Giselle afirmou que a “a violência não pode vencer”.

Encontro – As candidatas ao Governo de MS, Giselle Marques (PT), e Rose Modesto (UB), vão dividir a atenção dos douradenses neste sábado (3). Depois de reuniões em assentamentos de Sidrolândia, a petista parte para Dourados, onde Rose começa o dia com caminhada pelo comércio, local, concede entrevistas e faz reuniões.

Também no Sul – Também na região sul do Estado, as cidades de Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Antônio João terão o agito das campanhas de Adonis Marcos (Psol), André Puccinelli (MDB) e Eduardo Riedel (PSDB). O primeiro partirá para o corpo a corpo em Naviraí, enquanto André caminha pelo comércio do distrito de Casa Verde e passa em caravana pelos bairros de Nova Andradina. Já Riedel começa o dia em Ponta Porã, vai até Antônio João, ao distrito de Campestre e volta à cidade da fronteira com Pedro Juan Caballero para “adesivaço”. Ele dá entrevistas, se reúne com liderança política e também indígenas, na Terra Ñande Deru Marangatu.

Por aqui – Capitão Contar (PRTB) e Marquinhos Trad (PSD) ficam em Campo Grande para reuniões e gravação de programas eleitorais. O ex-prefeito vai às ruas para adesivar veículos e panfletar.

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