FGV revela o porquê de a inflação de 2015 ser de chorar
Alta – Paralelamente à notícia de queda de 21% nas vendas de veículos em 2015, foi divulgada na quarta-feira (6) a inflação no mesmo período na camada de menor renda da população, o chamado IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1): 11,52%. Em outro extremo da pirâmide, a variação para quem ganha mais chegou a 10,53%.
De chorar – A FGV (Fundação Getúlio Vargas) apurou que habitação (14,6%), transportes (13,2%) e alimentos (13%) foram os vilões para as famílias com rendas mais baixas. Coincidência ou não, a cebola foi quem puxou a alta no setor alimentício, com elevação de 20,13%.
Hollywood – O ‘tira’ aposentado, ao ter o próprio carro roubado, parou o primeiro veículo que passou na rua, o tomou e saiu em perseguição aos bandidos, que foram presos minutos e alguns quilômetros depois, quando o reforço policial já tinha chegado. Narrando, parece mesmo coisa de filme, até comum em cenas de Hollywood, mas foi em Campo Grande, em plena tarde de quarta-feira.
Recesso – "Ah, mas estão de recesso...'. Pois, eu também estou". Palavras do deputado federal Zeca do PT sobre os demais deputados não terem se manifestado, até o momento, em relação à ponte que caiu em Guia Lopes da Laguna. O petista foi ao MPF (Ministério Público Federal), ontem, protocolar pedido de investigação.
No ninho – Zeca, por sinal, tem mostrado livre trânsito no governo do Estado, atualmente ninho tucano. Ontem, por exemplo, esteve na Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão atualmente sob tutela de Enelvo Felini.
Interessado – “O deputado demonstrou-se bastante interessado em apoiar o governo do Estado, por meio da Agraer e Sepaf. Ficando incumbido da importante tarefa de dialogar sobre o assunto com importantes autoridades do governo Federal, como Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário e Kátia Abreu, ministra da Agricultura”, disse Felini, em nota publicada no site da agência.
Migração – Grupo do PDT está migrando do partido para o PSB. Gerson Claro, diretor do Detran, está de malas prontas para a sigla. Militante pedetista por 15 anos, pretende disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 2018. Na primeira tentativa, em 2010, bateu na trave. Ficou na segunda suplência.
Não, mas sim – Embora publicamente diga que não, o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), só pensa naquilo: seu projeto de reeleição. Acredita que vence no primeiro turno, mesmo com a pulverização de candidatos. Espera que possíveis desdobramentos das operações Lama Asfáltica e Coffee Break, desgastando seus potenciais adversários, sejam seus principais aliados.
Com quem vou – Bernal tanto pensa na reeleição que teria deixado o PT de lado com receio de o partido ocupar as secretarias para viabilizar possível candidatura apoiando o presidente da Cassems, Ricardo Ayache (PSB). Ao seu lado hoje estaria só o PDT, de Paulo Pedra, que foi cassado por compra de votos.
União – "Nós temos pregado a unidade absoluta da bancada. Não se pode dividir entre governistas e não governistas. O que deve haver é uma conjugação na própria bancada para que haja unidade dela e essas questões de quem é a favor disso, favor daquilo, ficar fora dessa discussão", disse a jornalistas o vice-presidente da República, Michel Temer, ontem.
(com a redação)