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Jogo Aberto

Justiça barra depoimento de servidoras à CPI das Vacinas

Waldemar Gonçalves | 03/11/2016 06:00

CPI emperrada – Não só a Prefeitura tem, segundo os vereadores, colocado obstáculos aos trabalhos da CPI das Vacinas, aberta na Câmara Municipal para investigar o sumiço de doses de imunização contra a gripe em Campo Grande. A Justiça também entrou na história.

Até na justiça – O Sinte (Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Enfermagem) entrou com ação para barrar a CPI ou, no mínimo, que duas servidoras da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não sejam obrigadas a depor, caso sejam convocadas. A decisão saiu na terça-feira (1º).

Convocação anulada – O juiz Alexandre Branco Pucci, do Juizado Especial da Fazenda Pública, não opina sobre o pedido de barrar a CPI, que deve seguir seus trabalhos. Mas, mandou anular a convocação da gerente de imunização da Sesau, Cássia Tiemi Kanaoka, e Léia Cristina Oliveira de Souza, gerente de um posto de saúde.

Ensino Médio – “Modificar ensino médio por MP (Medida Provisória) não é a forma ideal, mas há urgência na aprovação de novas regras para implantação do ensino em período integral”, escreveu no Facebook a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), que participou de audiência pública no Senado para discutir o tema.

Democrática – Relator da comissão mista sobre a reforma do Ensino Médio no Senado, Pedro Chaves (PSC-MS), avalia que a MP é o “caminho certo” para o tema. “Vou torna-la a mais democrática possível”, disse ao detalhar que vários setores estão sendo ouvidos e muitas mudanças ainda podem ser propostas.

'Todoouvidos’ – Semana passada, Pedro Chaves anunciou que seu relatório será apresentado no dia 30 de novembro. Na ocasião, falou que “toda a comunidade científica e acadêmica será ouvida”.

Queria orientar – Ainda sobre a tentativa do deputado estadual Paulo Corrêa (PR) explicar sua conversava com Felipe Orro (PSDB), gravada e divulgada semana passada. Ele diz que falou sobre a folha de frequência dos funcionários porque queria orientar parlamentar tucano.

Inadequado – Em nenhum momento, segundo Corrêa, estavam falando de funcionários fantasmas. A justificativa veio na Assembleia Legislativa, na terça-feira (1º), quando ele se desculpou e disse ter usado o termo “fictício” de forma inadequada, quando queria dizer a Orro que o controle de presença de seus servidores fosse manuscrito.

Indeciso – Na lista de sucessão para vaga na Assembleia Legislativa, o vereador Paulo Siufi (PMDB) disse que estava praticamente decidido, mas que após conversar com Marquinhos Trad durante a visita dele à Câmara Municipal na terça, ele voltou a ficar em dúvida.

Deputado – Siufi disse que estava propenso a ficar com a cadeira na Assembleia. Mas, agora, vai se reunir com as lideranças do PMDB e com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para verificar o que será melhor.

(com Leonardo Rocha, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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