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Jogo Aberto

Lei do Abuso de Autoridade já tá rendendo

Marta Ferreira e Thailla Torres | 20/08/2019 06:00
Réu chegou de algemas, mas elas foram retiradas a pedido da defesa. (Foto: Paulo Francis)
Réu chegou de algemas, mas elas foram retiradas a pedido da defesa. (Foto: Paulo Francis)

Benção - Ninguém quer falar, com receio da polêmica certa. Mas um casal de padrinhos gays conseguiu batizar o filho de amigos na paróquia São João Bosco, em Campo Grande. A cerimônia ocorreu no domingo passado, 18 e, mesmo que sejam só padrinhos, é considerado um avanço na igreja católica.

Antecipação – A ”Lei do Abuso de Autoridade” nem foi apreciada pelo Planalto, mas já tem juiz praticando princípios defendidos nela. Durante sessão para ouvir testemunhas de duplo homicídio, o advogado do réu, Angelo Siqueira, pediu para que fossem retiradas as algemas do cliente. O juiz, Aluizio Pereira dos Santos, deixou.

Certeza? – Nem todo mundo gostou de o magistrado acatar a solicitação. Um policial que fazia a escolta do réu perguntou se o magistrado se responsabilizaria. Santos, acostumado a fazer júris de acusados de assassinato, disse entender a preocupação, mas manteve a decisão.

É bom, mas é ruim – Na Justiça Federal, as audiências dos processos contra a quadrilha que seria chefiada pelo subtenente da Polícia Militar Sílvio Molina estão evidenciando o bom, e também os aspectos complicados, do uso da tecnologia. Como são 19 réus espalhados por presídios em MS e outros estados, é usada a teleconferência, mas nem sempre dá tudo certo.

Babel – Em audiência realizada nesta segunda-feira (19), eram nove telas para acompanhamento dos depoimentos de testemunhas. Em alguns momentos, o áudio era ruim, atrapalhando a comunicação. Em outras audiências, aconteceu de simplesmente “cair” a linha.

Muita gente - Apesar de evento lotado, nos bastidores a informação é de que o PSL não conseguiu tantas filiações quanto esperava no ato do fim de semana. Ao ser consultada pelo Campo Grande News, a direção do partido se esquivou de repassar números.

Escondidos - Segundo o partido, não há intenção de divulgar os números, porque “são dados internos”. A direção garante também que ainda não foi fechado o balanço das filiações no Estado. Segundo o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS), o partido tem até a segunda semana de outubro para fazer os registros dos novos filiados e deixar claro como foi a adesão.

Mudança de ramo - Investigada por se passar por militar do Exército e cobrar até R$ 30 mil por falsa ajuda em concurso, Alzira de Jesus Araújo teve que diversificar atividade, depois da ampla divulgação do caso e do inquérito policial que apura o crime de estelionato.

É o que tem - Depois de ter sido liberada da prisão, em julho deste ano, passou a exercer a profissão de motorista de aplicativo. Como está sendo monitorada por tornozeleira eletrônica, há restrições no tempo de serviço, como não sair de 20h às 6h e nos domingos e feriados.

(Colaboraram Geisy Garnes, Silvia Frias e Leonardo Rocha)

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