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Jogo Aberto

Marun quer reunir cem artigos em coletânea

Marta Ferreira | 01/12/2018 07:00

Futuro - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, ainda não sabe ao certo o que vai fazer politicamente, mas já tem planos para outras áreas depois das férias de dois meses que pretende se dar, no fim do governo Temer. Planeja juntar mais de 100 artigos escritos em coletâneas com seus pensamentos e "frases de impacto". A previsão é de organizar o livro em março.

Batente – Depois do livro, Marun já tem programada uma outra novidade. Quer voltar a advogar. Ele também é formado em engenharia civil.

Daqui não saio – Marun reforçou estar disposto a se afastar “um pouco da política”, mas descarta completamente uma saída do MDB – que, em alguns atos falhos, ainda chama de PMDB. “Devo ficar afastado no mínimo uns seis meses. Não vou exercer nem funções executivas mais relevantes no partido estadual ou federal”.

Defesa – Conhecido por ser um dos principais apoiadores do ex-governador André Puccinelli, o ministro voltou a criticar a prisão do líder do MDB. ex-governador André Puccinelli (MDB). Repetiu que se trata de uma "prisão preventiva ilegal", para ele uma prova da necessidade de reavaliar o sistema judiciário, para não cometer falhas e injustiças. "Ele (Puccinelli) já deveria ter saído, estamos vivendo tempos estranhos".

Só um pouquinho – O secretário de Governo de Temer atendeu o telefone durante a coletiva com os jornalistas ontem. Dispensou rapidamente o interlocutor e explicou aos jornalistas que se tratava de alguém preocupado com cortes no orçamento federal. Segundo ele, a pessoa queria saber principalmente dos cortes na Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Não deixamos - O político explicou que houve cortes em todas as áreas do governo, menos na segurança. Exemplificou com o projeto para compra de equipamentos de fiscalização da fronteira, motivo da visita dele à cidade, que ficou com recursos integrais, dada a importância de se proteger a região do crime organizado.

Mas... – O governador Reinaldo Azambuja aproveitou a agenda com Marun para voltar a cobrar mais investimento do governo federal no combate à violência na fronteira. O estado, como a coluna lembrou ontem, trava briga jurídica por ressarcimento pelos gastos com os presos de crimes federais. 

Pouco - O governador reclamou do edital do concurso para policiais rodoviários federais divulgado nesta semana. Disse que das 500 vagas, só 35 são para o Estado. “Não dá para cobrir um plantão”, citou.

Lição - Ao conversar com os estudantes da Escola Elpídio Reis, sobre prevenção contra dengue, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, disse ontem que a geração antiga é aquela que "dirige e usa celular", mas que a nova já aprende na escola como deve se comportar na sua residência e na rua. "A nova (geração) cobra dos pais que não podem dirigir sem cinto, que não pode jogar papel no chão e que deve limpar o quintal para evitar foco da dengue".

Assunto polêmico - A Câmara de Campo Grande recebe de volta na semana que vem o plano diretor, com vetos do prefeito Marquinhos Trad a mudanças que foram feitas. Depois de longo debate, os vereadores vão decidir se mantém, ou derrubam as restrições feitas. Vem mais fervura nessa água.

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