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Morte de 4 mulheres em rodovia gera onda de comoção entre políticos

Danielly Escher e Maristela Brunetto | 13/03/2023 06:00
Letícia, Carolina, Laís e Kaena morreram em grave acidente. (Foto: Redes sociais)
Letícia, Carolina, Laís e Kaena morreram em grave acidente. (Foto: Redes sociais)

Luto - Políticos do estado divulgaram no fim de semana notas lamentando a morte de quatro amigas em um acidente na BR-163, na última sexta-feira (10) entre Campo Grande e Jaraguari. Instagram do governo publicou nota dizendo que "o estado de Mato Grosso do Sul se une as famílias de todas as vítimas desse trágico acidente que vitimou quatro jovens, sendo uma delas a servidora pública Carolina Peixoto dos Santos". Ela era engenheira civil e atuava no escritório de parcerias estratégicas desde 2019.

Mensagem de fé - Pedro Caravina (PSDB), secretário de governo e gestão estratégica, também publicou nota com a foto de Carolina dizendo "aos familiares o meu mais sincero sentimento e espero que encontrem em Deus a força necessária para superar a dor da perda".

Nota de pesar - Na conta da Sisep (Secretaria municipal de infraestrutura e serviços públicos) outra mensagem lamentando a perda de mais uma jovem no mesmo acidente de carro da BR-163. A publicação menciona Kaena Guilhen Fernandes. "Nesse momento de dor, toda a equipe da Sisep se solidariza com os familiares, amigos e expressa os mais sinceros sentimentos pela perda".

Sensibilizada - Deputada Estadual Mara Caseiro (PSDB) publicou foto das jovens na rede social dizendo: "Que tristeza meu Deus! Quatro jovens lindas perderam suas vidas em um terrível acidente de carro na BR-163. Meus sinceros sentimentos aos amigos e familiares! Que Deus console o coração de todos!"

Nostalgia - Ainda no fim de semana, governador Eduardo Riedel (PSDB) relembrou os tempos de professor ao dar palestra na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em publicação no instagram ele disse que pôde matar a saudade relembrando a época de professor com auditório cheio de calouros. O tucano que voou alto como produtor rural e também na política falou sobre carreiras, futuro e é claro, Mato Grosso do Sul.

Polêmica - Senadora por Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP) publicou mensagem dizendo que considera uma lista imensa de retrocessos "apoio a ditaduras, invasão de terras, descumprimento da lei das estatais, ameaças ao marco do saneamento, revogação de incentivos ao turismo". Segundo a ex-ministra de agricultura no governo Jair Bolsonaro, o novo governo do Brasil "é um verdadeiro futuro do pretérito. Visão retrógrada ameaçando a liberdade econômica e a segurança jurídica do país".

Repúdio - O próprio partido do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, divulgou nota rebatendo declarações do atual deputado estadual. Na semana passada ele criticou ocupação ocorrida em fazenda de Rio Brilhante, pertencente a José Raul das Neves Júnior, um dos dirigentes do PT no estado. Zeca classificou como “barbaridade”, a ocupação. Em reação, o setorial indígena do PT de Dourados e região, publicou nota de repúdio dizendo que "esse tipo de fala incita e ajuda a aumentar violentos discursos de ódio contra os povos indígenas na luta pela retomada dos territórios tradicionais". Ainda segunda a nota, a postura de Zeca do PT "causa estranheza e revolta".

Passagem gratuita - A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, vetou projeto de lei aprovado no mês passado pela Câmara que previa gratuidade para pessoas com câncer e o acompanhante no transporte público da cidade. A iniciativa foi do vereador André Luis (Rede). Conforme a argumentação para o veto, houve vício de iniciativa, uma vez que partiu do Legislativo a proposta, interferindo em contrato da prefeitura com uma concessionária. O texto do veto, publicado em edição extra do Diogrande, apontou, ainda, que não houve um estudo sobre o impacto financeiro no contrato, que pode enfrentar desequilíbrio com a inclusão de novas gratuidades.

Cadastro reservado - O cadastro de pedófilos criado a partir de lei aprovada pelos deputados estaduais tem quase 300 nomes inscritos. Entretanto, não está acessível ao público. Dias atrás, o autor do projeto de lei, Coronel Davi (PL) questionou a prevalência de uma recomendação da PGE (Procuradoria-Geral do Estado) para que não ficasse disponível a todos, tendo peso maior que a lei que criou o cadastro. A Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) confirmou que houve a recomendação tendo como fundamento a Lei Geral de Proteção de Dados; por isso, as informações só são acessadas por pessoas da segurança pública e do sistema de Justiça.

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