MS estuda divulgar raça de pessoas afetadas pela covid
Quem divulga - Levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL revela que apenas 8 das 27 secretarias estaduais de Saúde expõem em seus portais a raça dos contaminados e mortos. São eles: Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
Por aqui – Questionado pelo Estadão, o Governo de Mato Grosso do Sul informou que dispõe dos dados e que pode começar a divulgar em uma próxima etapa de atualização da plataforma.
Apartheid – Em transmissão ao vivo do fim de semana, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, fez comentários sobre o tema e o que chamou de “apartheid social” escancarado pela pandemia. Segundo ele, a covid-19 está matando mais “negros, pobres e indígenas” e menos quem vive no conforto das classes mais altas da sociedade.
Pegou mal – Geraldo foi criticado nas redes sociais depois de fazer uma comparação infeliz entre jovens que se aglomeram em bar e os integrantes dos Mamonas Assassinas.
Sem comparação - Ao falar da trilha sonora de bar inaugurado em plena pandemia, com músicas dos Mamonas, disse que os frequentadores estavam querendo o mesmo destino da banda pop. Para muita gente foi fora do tom usar a tragédia dos músicos como comparativo.
Bronca – Irritado com mais um fim de semana de aglomerações em bares de Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que vai ter de tomar medidas que podem prejudicar o setor, como determinar o fechamento dos estabelecimentos. “Então por causa de 4 ou 5 empresários, todos os outros serão prejudicados. Vamos ter de tomar providências”.
Positivos – Sete casos de coronavírus já foram confirmados na imprensa em Campo Grande, segundo levantamento divulgado pelo Sindjor-MS (Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul). São 3 positivos no Correio do Estado, 2 na TV Interativa e outros 2 na redação da assessoria de imprensa do Governo.
Testagem – Diante do avanço da doença e como medida de prevenção, apesar de não ter suspeitos, a Rede MS Record, que mantém TV, rádio e site na Capital, anunciou que testará todos os funcionários a cada 35 dias, menos aqueles que estão em home office.
Palhaço – Morador do Nahima Park, condomínio onde Ozeias Silveira de Morais trabalhava, só reparou depois que o homem matou dois policiais a sangue frio e foi morto em confronto que na porta do local onde o vigilante ficava há o desenho de um palhaço.
Coincidência? - Pode ser só uma coincidência macabra, mas é de amplo conhecimento no meio policial que tatuagens de palhaços são usadas por criminosos como carimbo de “matador de policiais”.
