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Nem só de onça se faz o cenário rural de MS

Ângela Kempfer | 08/06/2020 06:00
Dois cavalos apareceram na frente da sede da Cassems, em Corumbá. (Foto: Direto das Ruas)
Dois cavalos apareceram na frente da sede da Cassems, em Corumbá. (Foto: Direto das Ruas)

Velho Oeste - Vira e mexe, os animais criam cenas que reforçam a identidade rural de Mato Grosso do Sul. Em Corumbá, a imagem de fazenda ocorreu em unidade da Cassems. Foto enviada por leitor mostra 2 cavalos “estacionados” na porta. Como no fim de semana o atendimento é interrompido, ninguém foi encontrado para falar sobre de onde veio a dupla de 4 patas.

Culpados - Sobrou para a imprensa na resposta do desembargador Divoncir Schreiner Maran sobre investigação que apura a liberação, com tornozeleira, do narcotraficante Gerson Palermo. A decisão de Divoncir acabou facilitando a fuga de Palerno, no dia 22 de abril.

Elogio ao contrário – Em sua defesa, o desembargador diz que a cobertura do caso “não passou de notícia alarmista e sem elementos concretos de violação a deveres funcionais”. Para Divoncir, o papel cumprido pelos jornalistas foi “nefasto”. Para embasar a afirmação, ele usa uma máxima antiga de que “a imprensa separa o joio do trigo. E publica o joio”.

Mensalidades - O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta semana se os estados podem determinar por decreto a redução nas mensalidades educacionais da rede privada. O STF analisa ações que contestam a constitucionalidade dessa medida no Maranhão, Pará e Ceará. Os 3 permitiram descontos nas mensalidades escolares por conta da paralisação em decorrência do novo coronavírus.

Amigável, mas nem tanto - Em Mato Grosso do Sul, o assunto tem sido discutido por órgãos de defesa do consumidor de forma “amigável”, mas demorada, com a acordo já firmado com a maioria das escolas de Educação Infantil ao Ensino Médio. Mas ainda nada foi acertado para garantir descontos das universidades. Nesse quesito, o impasse patina há semanas por aqui.

Antifascismo policial - Documento assinado por grupo que se apresenta como “policiais antifascismo em defesa da democracia popular” divulgou carta aberta à sociedade com 503 assinaturas. De Mato Grosso do Sul, apenas 2 policiais aderiram ao movimento, um escrivão e uma investigadora.

Pelo trabalhador - Na carta, o grupo defende que todo o policial “deve se colocar ao lado dos demais trabalhadores no enfrentamento ao fascismo. Afinal, o projeto fascista em nosso País é um projeto de avanço no ataque aos direitos conquistados pelos trabalhadores”.

Contra tudo e todos - O fim de semana foi de manifestações no Brasil e no mundo, pela democracia e contra o racismo. Mas nas redes sociais, policial rodoviário federal de Mato Grosso do Sul resolveu ir contra a voz comum, em defesa dos colegas.

Quem mata mais? - No Facebook, homem da comunicação social da PRF/MS postou que "das 1.042 mortes causadas pela polícia dos EUA em 2019, nove eram vítimas negras...Negros foram responsáveis por 45% das mortes de policiais, embora sejam somente 12% da população dos EUA", terminando o comentário com: "Racismo existe. Omissão de dados também".

Pior dos mundos - O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM ) voltou aos holofotes no fim de semana ao comentar mudanças na divulgação dos dados da covid-19 no Brasil. Para ele, essa é uma tentativa de manipular a real “tragédia” nacional.  Também chamou de “pior dos mundos” a alteração feita pelo governo federal. “Me parece que estão querendo fazer uma cirurgia nos números dos protocolos”, disse.

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