O poço sem fundo da Justiça em MS
Dinheirão - Não é pouco o custo com os homens da Justiça em Mato Grosso do Sul. Só o Ministério Público e o Tribunal de Justiça consomem mais de R$ 100 milhões por mês do orçamento do Estado, são cerca de R$ 40 milhões para o MPMS e outros R$ 61 milhões para o TJ.
Fogo alto - Mais um dia de fogueira no MDB em Brasília. Simone Tebet entrou para reunião do partido enfática: “Não há recuo em hipótese alguma, não há negociação, não aceito cargos, sou candidata num processo democrático. Nenhum dos candidatos se predispõe a abrir mão. Então vai haver disputa, sim”, disparou.
Divergente - Amenizou um pouco depois, falando em confronto saudável e democrático, mas na saída do encontro, durante entrevista coletiva, ficou lado a lado com o principal rival, Renan Calheiros, e na base do olho no olho disse que vai levar a candidatura até o fim, mesmo dissidente.
Outra versão - Renan Calheiros mostrou estar balançado com a determinação de Simone. Começou o dia falando que o partido dividido não sobreviverá e terminou a terça-feira anunciado que vem ai "o novo Renan". "O velho Renan era estatizante, o novo Renan é liberal...Não subestime o velho, mas o novo vem aí."
Menos um – Em sua corrida pelo Senado, Simone Tebet (MDB) já pode contar com um voto a menos: a colega de bancada, Soraya Thronicke (PSL) deu para trás e via redes sociais anunciou que trabalha pela candidatura do colega de bancada Major Olímpio (SP), no trecho em busca de votos desde o início do ano. No dia que foi diplomada, ela declarou voto para Simone e disse que a senadora tinha seu apoio por ser mulher.
Às claras – Soraya, aliás, é ferrenha defensora do voto aberto para a eleição da Mesa Diretora –não há obrigatoriedade na abertura do processo eleitoral do Senado. A avaliação é clara: com a medida, quem apoiar o emedebista Renan Calheiros (AL), que tecnicamente segue no páreo, ou outro candidato da “velha política”, terá de colocar a cara a tapa.
Todos contra um – Na segunda-feira (28), Major Olímpio se reuniu com Simone para avaliar uma frente “anti-Renan” e, em tese, poderia recuar do projeto. A senadora emedebista também já buscou suporte de outros pré-candidatos, como Espiridião Amin (Progressistas-SC) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), em busca de seu projeto. Na noite de segunda, os tucanos reforçaram a luta de Simone. Em reunião, fecharam apoio com a candidatura dissidente da sul-mato-grossense.
Escravos - Mato Grosso do Sul não conseguiu se livrar a lista do trabalho escravo em 2018. Entrou na lista de 16 estados com nome sujo nesse quesito. As ocorrências foram registradas no Ceará, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
Privados não - Só Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras devem ficar fora dos planos de privatizações durante a administração Bolsonaro. Mas cuidado servidor, porque enxugamento vem por ai.
Mais corrupto - No ano passado, o Brasil caiu dois pontos no Índice de Percepção da Corrupção e despencou 9 posições no ranking mundial, de acordo com dados da Transparência Internacional, divulgado nesta terça-feira. A nota passou de 35 pontos no ano passado, contra 37 em 2017.