Placar da eleição foi de goleada na acessibilidade
Difícil acesso – Se teve um derrotado nas eleições em Campo Grande foi a chamada acessibilidade. Em uma mesma escola, a Alcídio Pimentel, pelo menos três eleitores enfrentaram situação difícil para votar, pois havia uma escada íngreme que impedia acesso ao segundo andar.
Socorro - Um deles só votou porque os bombeiros foram chamados. Os militares também foram chamados para ajudar uma eleitora na escola Danda Nunes, no bairro Santa Fé.
Erro – Indagado sobre as duas situações, o Tribunal Regional Eleitoral afirmou que houve sim preocupação com os eleitores que têm deficiência. Segundo o órgão, quando foi feita a revisão eleitoral, houve consulta sobre a necessidade de atendimento especial.
Ruim – Ambulantes que investiram na venda de produtos perto dos locais de votação reclamaram do movimento fraco nas vendas. Os vendedores que imaginaram que iriam incrementar a renda com comércio em frente a alguns dos locais de votação se surpreenderam com falta de “ânimo” dos consumidores.
Economia – Entre os vendedores, a opinião comum foi o lamento de que, mesmo com o forte calor que fez ontem e a demora nos locais de votação, poucos foram os que compraram. Sobraram, então, água, refrigerantes, salgadinhos e doces, produtos mais comuns no comércio de rua.
Roupa de votar – Embora a Justiça Eleitoral tenha liberado o eleitor para usar camiseta de candidato, a cena não foi tão comum em Campo Grande. O que mais se viu foi o uso de camisetas amarelas, entre os eleitores de Jair Bolsonaro. As vestimentas do movimento “elenão”, contrário ao candidato do PSL, até foram vistas, mas em número muito menor.
Time – Nas seções eleitorais, também foram vistos muitos eleitores com camiseta de times de futebol. Havia palmeirenses, que estão na liderança do campeonato brasileiro, flamenguistas e também fãs de times de fora do País, como Barcelona e Real Madrid.
Uniforme – Nas lojas Havan, cujo dono Luciano Lang, envolveu-se em polêmica ao gravar vídeo durante reunião com empregados defendendo a candidatura de Jair Bolsonaro, chamou a atenção a camiseta usada pelos trabalhadores neste domingo. Todos estavam de verde.
Pra onde vou - A senadora eleita, Soraya Thronicke (PSL), disse que ainda vai avaliar nos próximos dias se irá apoiar um dos candidatos ao governo, em Mato Grosso do Sul. Ela participou da campanha “avulsa”, sem coligar com nenhum partido, apesar da sua legenda estar dentro da chapa tucana. Na sede do TRE-MS, Odilon de Oliveira (PDT) pediu pessoalmente o apoio dela.
Voltei – Mais do que satisfeito com os mais de 400 mil votos conquistados na eleição para o Senado, Nelsinho Trad (PTB) afirma que a campanha serviu também para que a população matasse saudades. “Senti que muita gente sentia falta de votar no Nelsinho Trad”, brincou, durante comemoração.
(Com Leonardo Rocha, Izabela Sanches e Humberto Marques)