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Políticos de MS festejam saída do PMDB da base de Dilma

Waldemar Gonçalves | 30/03/2016 06:00

Reação imediata – Minutos depois de oficializada a decisão, parlamentares federais do PMDB de Mato Grosso do Sul postavam mensagens nas redes sociais comentando a saída do partido da base do governo de Dilma Rousseff (PT). “Estamos aqui em uma reunião que, para mim, é histórica. O PMDB acabou de votar que está fora da base aliada. Vale dizer: quem quiser permanecer no governo não estará falando em nome do PMDB”, falou o senador Waldemir Moka.

Votar com independência – Quem também se manifestou via Facebook sobre a saída do PMDB da base de Dilma foi a senadora Simone Tebet. “O PMDB, honrando seus 50 anos de história pela luta da democracia, soube ouvir as ruas e, não só o PMDB de Mato Grosso do Sul, mas de todos os estados da federação brasileira, por aclamação, portanto por unanimidade, acabaram de decidir pela saída não só do partido, mas a entrega de ministérios e dos cargos, para que possamos votar com independência e consciência em favor do impeachment da presidente Dilma”.

Do outro lado – Do lado dos petistas, o único que de alguma forma se manifestou sobre o assunto foi o deputado federal Zeca do PT. Enquanto os perfis de peemedebistas de MS destacavam o desembarque do governo, o do petista trazia vídeo em que o correligionário gaúcho Bohn Gass defende de forma até certo ponto didática, ao longo de quase três minutos, que o impeachment de Dilma caracteriza golpe político.

Candidato próprio – Para o deputado estadual Rinaldo Modesto, é certo que seu partido, o PSDB, terá candidato próprio à Prefeitura de Campo Grande. Sendo, portanto, improvável o apoio dos tucanos a outro partido. Ao fazer o comentário, o parlamentar, inclusive irmão de uma pré-candidata, a vice-governadora, Rose Modesto, citou o empresário Sérgio Longen, recém-chegado no PR e outro eventual pré-candidato, como nome importante para o debate na campanha.

Combustíveis – Depois de concordar em deixar a Assembleia Legislativa para tornar-se secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, o deputado estadual José Carlos Barbosa (PSB) revelou que pretende a pedir a colegas de casa que mantenham os trabalhos da CPI dos Combustíveis, presidida por ele. Ponderou que, mesmo estando no Executivo, pretende acompanhar os trabalhos do colegiado e “contribuir no que for necessário”.

Escorregão – Enquanto falava a catadores de materiais recicláveis, em reunião no MPT (Ministério Público do Trabalho) segunda-feira à tarde, o defensor público Amarildo Cabral colocou a presidente Dilma já fora do cargo, dizendo que em breve o governo federal iria mudar de mãos. Em seguida, corrigiu-se: “pode mudar de mãos”.

Começou, tem que terminar – Já que começou, tem que terminar, disse ontem à tarde o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), ao comentar que na próxima semana as obras do Aquário do Pantanal serão retomadas. Ele reiterou que, se fosse para começar o projeto agora, não desembolsaria os R$ 230 milhões já consumidos nele.

Não é golpe – Reinaldo também comentou a situação de Dilma e o processo de impeachment. “Está previsto na Constituição e, portanto, não é golpe. Quem rouba dinheiro público tem que ser preso e pagar pelo que fez”, mandou o governador.

Durães durão - O vereador Roberto Durães (PSC) rasgou o verbo, gastou o vocabulário e até inventou palavras para se referir, aos gritos, ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), durante discurso na Câmara Municipal ontem. “Estropofônico, anencéfalo e energúmeno foram apenas alguns dos nomes citados. Questionado sobre o nível discurso, respondeu: “Não emiti nenhuma palavra de baixo calão. São termos do nosso alfarrábio, adjetivos qualificativos negativos, que é só procurar a tradução. Ofensivo é dizer filho da p..., chifrudo”, finalizou.

Leões – A ira do vereador teria sido motivada pela exoneração de parente dele, que estagiava havia três anos na Procuradoria do Município, e de denúncias dele contra o atendimento na rede municipal de saúde. “O Ivandro (Fonseca, secretário municipal de Saúde) e o Bernal querem dar uma de leão da África. Eles marcam terreno. Vem em mim, não vai acima da minha família”. Foi o segundo discurso neste tom feito pelo parlamentar este ano.

(com a redação)

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