Políticos de MS sentem o baque no pós-campanha eleitoral
Baque – A campanha eleitoral atingiu em cheio a classe política. Após as andanças intensas pelo Mato Grosso do Sul em busca de votos, ex-candidatos sentiram o baque. Nesta semana, o governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), precisou passar por cirurgia para consertar ligamento rompido em joelho. Também estão “contundidos” os deputado estaduais eleitos, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e Rafael Tavares, além da ex-adversária de Riedel, Rose Modesto.
Petista – Zeca passou por cirurgia em uma das pernas para corrigir desgaste entre os ossos do fêmur e bacia, já retirou os pontos e segue fazendo fisioterapia. Mesmo assim está articulando politicamente. Foi de andador até a governadoria, na terça-feira (22). Em luto pela morte do irmão, Heitor Miranda, o político deve dar uma pausa agora.
Articulação – O deputado petista eleito já havia marcado reunião com os colegas de bancada Pedro Kemp e Amarildo Cruz para definir como os três vão votar na escolha da nova Mesa Diretora, além de debater como será a relação com o governo de Eduardo Riedel. Vale ressaltar que Zeca fez campanha para o tucano, alegando ir contra o adversário “fascista e cozinheiro do quartel”, referindo-se a Capitão Contar (PRTB).
Lealdade – Apesar do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmar que não vai interferir na eleição da Mesa Diretora do próximo ano na Assembleia Legislativa, muitos deputados eleitos alegam que vão seguir a orientação dele, o presidente do partido, para votar na nova composição. Dentre os tucanos que estão a caminho de Campo Grande, para discutir o assunto pessoalmente com o governador está a deputada estadual eleita Lia Nogueira. “Eu devo lealdade e gratidão a ele por tudo que fez durante a campanha. Vou levar a risca o que ele determinar”.
Voto confirmado – Quem também disse que vai seguir a orientação de Reinaldo Azambuja é o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD). Ele apoiou a candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) e pretende fazer parte do grupo de até 13 deputados que precisam para votar na chapa que os tucanos devem propor.
Rachado – Apesar de ser a maior bancada eleita para a próxima legislatura, o PSDB segue rachado. Paulo Corrêa articula para ser o primeiro-secretário da Mesa Diretora, mesma vontade de Jamilson Name. Já Mara Caseiro quer entrar na briga pela Presidência da Casa de Leis.
Acessibilidade – Com o marido recém-operado do joelho, a futura primeira-dama, Mônica Riedel, usou as redes sociais para “fazer campanha” pelos direitos das pessoas com deficiência ou com problemas temporários de mobilidade. Eduardo Riedel terá que usar cadeira de rodas e muletas nos primeiros meses de recuperação. A acessibilidade será um dos itens importantes para facilitar o trabalho do futuro governador.
Em Brasília – Com tala no braço esquerdo, a deputada federal Rose Modesto (UB) chamou a atenção nos últimos dias e precisou revelar o motivo nas redes sociais. Ela sofreu fratura no braço, que vai ter de ficar imobilizado. “Já fiz os procedimentos necessários para a minha recuperação”. No fim do mandato, ela segue em Brasília para as últimas votações na Câmara Federal.
Mudança – Lei sancionada, nesta quarta-feira (23), pela prefeita Adriane Lopes (Patriota), permite que concursos da GCM (Guarda Civil Metropolitana) tenham mais comissões para acompanhar determinadas etapas dos concursos. “Os membros da comissão provisória poderão perceber gratificação remunerada, observadas as características próprias da atividade e a participação em cada etapa do concurso”, também garante a nova legislação.
Não passou – O vereador Valdir Gomes (PSD) tentou inserir a obrigatoriedade de um dos membros das comissões ser indicado pelo Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande, mas não conseguiu apoio. Poderão ser nomeados apenas “servidores de carreira e integrantes externos pertencentes a outros entes da administração pública para execução dos trabalhos”.