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Prefeito está proibido de entrar em hospital e xingar servidores

Silvia Frias, Caroline Maldonado e Lúcia Morel | 23/05/2022 06:00
Prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, só pode entrar em hospital municipal acompanhado. (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro, só pode entrar em hospital municipal acompanhado. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Freio - Para-raio de polêmicas, o prefeito de Ivinhema, Juliano Barros Donato, conhecido como Juliano Ferro (DEM), vai ter que segurar a onda em relação ao Hospital Municipal, depois de ter assinado acordo com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Acordo - O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) é consequência de visita surpresa do prefeito ao hospital, dia 17 de março. Naquele dia, foi denunciado por agredir verbalmente os funcionários e cobrado celeridade nos atendimentos, o que pode ser configurado como assédio moral.

Apenas pare - Agora, pelo acordo, está impedido de visitar ou fazer inspeções no Hospital Municipal fora do horário comercial, sem presença da diretora ou secretário de Saúde. Ferro não pode tirar fotos, filmar ou cometer práticas “vexatórias e humilhantes”, como xingamentos, apelidos ofensivos e ameaça de exoneração ou coação. Se infringir as regras, será multado em R$ 20 mil.

Força-tarefa -  A presidente do PSDB-Mulher e ex-governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, reuniu-se com cerca de cem mulheres na sede do Diretório Estadual do partido, em Campo Grande, no sábado (21). O partido está rodando o País no que chama de “força-tarefa” para tentar eleger maior número de deputadas estaduais, federais, senadoras e governadoras nas eleições deste ano.

Olho no olho - Como exemplo da contribuição das mulheres na política, Yeda destacou que as candidatas são boas em fazer política olho no olho e mais humanas, deixando de lado as fake news.

Mensagem - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não participou do evento, pois foi a Maracaju visitar a mãe que fez aniversário, mas mandou recado às mulheres. Reinaldo diz que hoje, MS é um dos estados com melhor avaliação do Brasil e “as mulheres têm enorme participação nesse processo”.

Basiquinha – A nova logomarca da CGE (Corregedoria-Geral da Justiça) do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) evoca as cores da bandeira do Estado, em fundo branco, os símbolos da Justiça, representados pela balança e espada, adornada por ramos de café e erva-mate, que fazem parte do Brasão de Armas sul-mato-grossenses. A portaria foi publicada na edição de hoje do Diário da Justiça, disponível on-line desde ontem.

Histórico – Desta vez, o TJMS passou bem longe da polêmica, como havia ocorrido em maio de 2021, quando o presidente Carlos Eduardo Contar oficializou bandeira vermelha e excluiu 24 municípios, se limitando ao número de cidades existentes até 11 de outubro de 1979, quando foi instalado Poder Judiciário. Em outubro, o Judiciário voltou a usar bandeira branca.

Pandemia – Ontem, chegou ao fim o decreto de Espin (Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) em função da pandemia de covid-19. O recrudescimento dos índices em MS mostram que é preciso manter o alerta, o que é endossado pelo diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanon. “Não acabou em nenhum lugar até que termine em todos os lugares.”

La Catedral – O MPMS (Ministério Público de MS) instaurou inquérito civil para investigar a conduta dos policiais penais suspeitos de vender regalias, como cerveja e fuga na Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã. Além da ação penal por corrupção ativa, Justo Aquino Navarro, Carlos Eduardo Lhopi Jardim, Luiz Carlos Soto, Maicom Thomaz Correa de Alencar e João Xavier Martins Neto terão a conduta averiguada pela Promotoria do Patrimônio Público. Eles foram presos em janeiro, na Operação La Catedral.

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