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Prefeitura prepara mais medidas para recompor caixa

Waldemar Gonçalves | 01/06/2017 06:00

Gravidade – O secretário de Finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, esteve ontem na Câmara Municipal para fazer a prestação de contas dos quatro primeiros meses deste ano. Segundo o próprio, seu objetivo foi “justificar as duras medidas tomadas diante da grave situação fiscal e manter a vida financeira da prefeitura”.

No vermelho – Desde março com mais gastos do que receita, deixando rombos mensais nos cofres na casa dos R$ 30 milhões, Pedrossian falou sobre cortes de despesas apresentados semana passada, de R$ 10 milhões, e sinalizou que tem planos para R$ 20 milhões que faltam até cobrir o buraco nas finanças. “No momento oportuno vamos anunciar outras medidas”, disse.

Servidores – Como boa parte das despesas é com serviços essenciais, sobra para os servidores os cortes e ficam distantes as chances de reajuste salarial. A prefeitura vem negociando com diversas categorias e, de acordo com o secretário, as propostas geralmente giram em torno de agregar gratificações ao salário base dos funcionários.

Corta ou quebra – “Situação do reajuste é muito difícil, mas estamos assim: ou corta (gastos) ou a prefeitura quebra. Estamos no fio da navalha”, disparou Pedrossian Neto. Aliás, “ou corta ou quebra” virou quase um bordão quando o assunto são gastos e finanças do município, sendo que fica bem claro que só há uma opção possível, segundo os gestores da Capital.

Vota como? – Durante a confusão de ontem na Assembleia Legislativa, em função da Lei Harfouche, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) chegou a questionar o colega Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel David (PSC), sobre se este escolhia o voto em função de "vaias ou aplausos".

Desculpem aí – Depois, com os ânimos acalmados, Kemp voltou à tribuna e pediu desculpa ao colega pela “maneira ríspida" com que havia se dirigido a ele. Também se desculpou com os demais deputados, por ter se exaltado durante as discussões.

Focar no conteúdo – Lídio Lopes (PEN), autor do projeto, acredita que ao retirar o nome do procurador Sérgio Harfouche do título da polêmica proposta de lei, vai deixá-la mais tranquila e fora de polêmicas. "Deixa de ser personalista para se focar no conteúdo".

Firme na missão – O procurador de Justiça Sérgio Harfouche afirmou que, se os deputados seguirem a vontade popular, irão aprovar o projeto que leva seu nome, já que segundo ele, a maioria da população é favorável à matéria. "É só verificar nas redes sociais e enquetes realizadas".

Controladoria – A Prefeitura de Campo Grande vai alugar um imóvel no Itanhangá Park para instalação da Controladoria Geral de Fiscalização e Transparência, pasta criada neste ano. O contrato é de 12 meses e o município pagará R$ 7,5 mil, por mês, segundo consta no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Faltaram – Dia importante no Tribunal de Contas do Estado e dois dos sete conselheiros não participaram da sessão que julgou as contas de 2016 do governo estadual. Jerson Domingos e José Ricardo Pereira Cabral não compareceram.

(com Leonardo Rocha, Lucas Junot, Mayara Bueno e Richelieu de Carlo)

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