Primeira-dama enche a agenda, enquanto marido viaja
Respeito - Ao lado do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o atual, Eduardo Riedel (PSDB), mostrou respeito e gratidão ao antecessor que integra a comitiva do Estado no Chile. Ao falar do parceiro, o colocou ainda como chefe. "Eu e o 'governador' Reinaldo Azambuja", disse em vídeo gravado para as redes sociais. O que pode parecer um erro, para Riedel foi a forma de lembrar que muitos dos projetos tocados hoje começaram com o antecessor.
Olhar feminino - A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, mostra que está interessada em ajudar o marido nos projetos para Mato Grosso do Sul. Tem, inclusive, visitado os secretários estaduais, mas sem divulgar a pauta. Na quarta-feira (26), esteve com Hélio Daher, gestor da pasta de Educação. Já na quinta-feira (27), a visita foi para Pedro Arlei Caravina, secretário de Governo e Gestão Estratégica.
Superando previsão - O Governo Estadual divulgou Balanço Orçamento do primeiro semestre, demonstrando que a economia está incrementando as receitas públicas. De uma previsão inicial de R$ 19,7 bilhões nos cofres, os dados foram atualizados para R$ 20,9 bilhões. Até junho, as receitas somaram R$ 10,5 bilhões.
De pai para filhos - Da União, os repasses referentes a tributos somaram R$ 1,2 bilhão, além disso, outros R$ 60 milhões foram transferidos de forma voluntária. O ICMS é a principal fonte própria de receita, totalizando R$ 7,3 bilhões até junho, sendo a arrecadação de junho de R$ 1,2 bi. Os municípios, que recebem parte das receitas tributárias, ficaram com R$ 1,8 bi no período.
Custeio - Não foram só as receitas que tiveram correção. As despesas também: da previsão de R$ 16,6 bilhões, subiram para R$ 18,7 bilhões. No ano, já somaram R$ 10,6 bilhões. A folha de pessoal somou R$ 6,6 bilhões empenhados. Para as funções legislativas, foram R$ 366,4 milhões, as atividades da Justiça tiveram R$ 1,6 bilhão. Educação teve R$ 1,5 bilhão e outro R$ 1 bi foi para a saúde, enquanto segurança teve R$ 1,1 bilhão.
Agendado - A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça vai finalmente julgar, no próximo dia 3, os agravos de instrumento apresentados em março pela Câmara dos Vereadores e sindicatos de agentes da fiscalização contra a liminar que suspendeu o reajuste salarial da prefeita de Campo Grande e secretários. São categorias que contavam com a correção do valor, que é o teto para o salário dos servidores e força o corte quando atingido o valor. O reajuste elevou o salário para R$ 35,4 mil; sem ele, a remuneração da prefeita é de R$ 21,2 mil.
Não levam - A relatora, desembargadora Jaceguara Dantas da Silva, rejeitou os pedidos de suspender a decisão e deu tramitação normal. Nesse meio tempo, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Lacerda, ingressou com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) contra a lei que aprovou o reajuste e o órgão especial do TJ reconheceu que o texto tem vícios. Isso porque o reajuste só pode ser aprovado para valer na legislatura seguinte. Ou seja, o cenário não é dos melhores pra quem defende a lei.
É fantástico - A repórter ambientalista Sônia Bridi esteve em Corumbá nesta semana para produzir uma grande reportagem sobre o Pantanal. Pela primeira vez, ela visitou a Serra do Amolar para ver e perto como bioma reage, após os trágicos incêndios de 2020. Ela vai mostrar cicatrizes, renascimento e resiliência da natureza nos últimos anos.
Porta-voz - A jornalista irá apresentar para o Brasil uma discussão sobre o futuro do Pantanal no programa deste domingo (30), na Rede Globo. Parte da visita dela e do repórter cinematográfico Paulo Zero foi ao lado da equipe do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), conversam com o "porta-voz" do Pantanal atualmente, o presidente da entidade, Ângelo Rabelo.
Sem holofotes - A Copa do Mundo de Futebol Feminino com sede na Austrália e Nova Zelândia começou neste mês. A Seleção Brasileira jogou e goleou na estreia. Porém, no Centro de Campo Grande, o foco é ainda o filme da Barbie com itens rosa e artigos para festas juninas. Já as jogadores comandadas por Pia Sundhage não são lembradas.