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Jogo Aberto

Rotatória da Coca-Cola e a falta de educação

Marta Ferreira | 18/08/2018 07:00

Boca-suja– O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno, contou nesta semana que mudanças na confluência entre as avenidas Gury Marques e Interlagos, mais conhecida como roratória da Coca-Cola, renderam xingamentos à equipe técnica durante os ajustes. A mudança começou em fase de testes na semana passada e oficialmente na terça-feira.

Deixa disso – O diretor teve que colocar “panos quentes” com os técnicos que vieram de fora. “Disse ao profissional que veio de São Paulo que não leve essa imagem ruim porque o campo-grandense não é mal-educado, só alguns”, brincou.

Não parou – As agressões verbais não ocorreram só durante o trabalho de instalação dos semáforos. Na terça-feira, quando houve solenidade para a ativação do sistema, ouvia-se motoristas passando e falando impropérios.

Analogia futebolística– Amante do futebol, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) não deixa de citar em eventos públicos que os servidores são um time. Para a vice, Adriane Lopes (Patri), reservou a definição de “torcedor que empurra para a vitória”.

Campanha – Ao citar a vice de forma positiva, Marquinhos explicou o motivo. Disse que a ideia de citá-la, explicou, é para reverter imagem ruim que se tem de vices nos últimos anos.

Desistência – Indagado sobre a desistência de Simone Tebet (MDB) à corrida pelo governo estadual, o prefeito foi breve em sua fala. Limitou a dizer que lamenta “porque ela iria engrandecer o debate”.

Análise - Para o deputado estadual Renato Câmara, o MDB vive seu momento mais difícil, depois de tanta dificuldade de achar um candidato. "Por isso o partido precisa se unir e pensar de forma coletiva", defende.

Exemplo - Outo emedebista, Paulo Siufi, tira lição "edificante" do momento. Diz que a postura de Mochi de desistir da reeleicao para ser candidato ao governo motiva as liderancas pelo despreendimento. Para ele, mesmo que houvesse uma possibilidade de André Puccinelli deixar a prisão e vir a ser candidato, aproveitando as brechas que a lei dá para substituições, o nome de Mochi agora seria irreversível.

Herança – Junior Mochi não herdou apenas a candidatura do MDB ao governo do Estado, como também todo o projeto político do partido para 2018. Isso incluiu a icônica logomarca usada nas campanhas do ex-governador André Puccinelli: o coração vermelho já estampa materiais do candidato.

Tumulto – Em nota à coluna, o MDB explicou que, para os correligionários, Mochi –que disputaria a reeleição na Assembleia– topou um desafio “que muitos não aceitariam no momento de tensão que o partido está vivendo”, uma referência ao fato de Puccinelli, preso, não ter conseguido a liberdade a tempo de disputar o pleito, e da posterior desistência de Simone Tebet da corrida sucessória.

(Com Kleber Clajus, Leonardo Rocha e Humberto Marques)

 

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