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Simone e Soraya ganham cliques na internet após debate

Anahi Zurutuza, Gabriela Couto e Caroline Maldonado | 30/08/2022 06:00
Simone Tebet e Soraya Thronicke durante o debate. (Foto: Reprodução)
Simone Tebet e Soraya Thronicke durante o debate. (Foto: Reprodução)

Projeção – Se tem uma coisa que as senadoras por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil), conseguiram com a participação no primeiro debate dos candidatos à Presidência foi projeção. A aparição de Soraya lhe rendeu uma nova marca em número de seguidores. Antes de domingo (28), ela tinha 88,3 mil pessoas acompanhando suas postagens no Instagram e após o programa, o número saltou para mais de 100 mil.

Em alta - Avaliada com o melhor desempenho no debate, transmitido pela Band, Simone também “bombou” durante a segunda-feira (29). Ela foi protagonista em várias matérias repercutindo sua participação no encontro áspero entre presidenciáveis e o interesse pela sul-mato-grossense fez alavancar até matéria de 2016 sobre a parlamentar para a lista das notícias mais lidas do Campo Grande News.

Memes – Soraya virou meme. Além de ser confundida pela semelhança de fisionomia com a filha de Silvio Santos, a Patrícia Abravanel, ela foi considerada a mulher “que mais pisca no País” e ganhou o título de Soraya Marruá, após afirmar que em Mato Grosso do Sul tem mulher que vira onça. A internet também não perdoou a semelhança dos nomes das senadoras e brincou que as duas poderiam até fazer dupla sertaneja, Simone e Soraya, para cantar uns modões da sofrência política.

Dito e feito - O Mercadão de Campo Grande foi o lugar escolhido pelos candidatos a governador, Eduardo Riedel (PSDB), e a senadora, Tereza Cristina (PP), para o café da manhã de domingo (28). Como já havia registrado o Campo Grande News, em reportagem especial sobre o aniversário da cidade, o local vira "point" de políticos durante o período eleitoral.

Por aqui – Os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul permanecem em Campo Grande nesta terça-feira (30). Adonis Marcos (Psol) caminha pelos bairros Taveirópolis e União, André Puccinelli (MDB) visitas empresas e Giselle Marques (PT) vai para a Afonso Pena com a 14 de Julho conversar com eleitores e depois, para o Bairro Danúbio Azul. Enquanto isso, Marquinhos Trad (PSD), faz adesivagem em cinco regiões da cidade e Rose Modesto (União Brasil) passará o dia em reuniões em instituições comunitárias e residência de apoiadores de sua campanha. Os demais candidatos não divulgaram os compromissos até o fechamento desta coluna.

Números - A Justiça Eleitoral confirmou que mais de 27 milhões de eleitores emitiram a versão digital do título eleitoral, o e-Título. O aplicativo facilita a vida do cidadão no momento da votação, no dia 2 de outubro. Além de ser validado pelo mesário antes de chegar na urna eletrônica, com ele é possível justificar ausência de votação e emitir certidões de quitação eleitoral e nada consta criminal eleitoral.

Mais rigor, menos violência - Como forma de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, a vereadora Camila Jara (PT), quer tornar mais rígida a lei que impede pessoas condenadas por esse tipo de crime de serem contratadas em cargos comissionados em Campo Grande. A vereadora quer que outros crimes, além dos previstos pela Lei Maria da Penha, entrem no rol da lei.

Crimes - O projeto, que será votado hoje (30) pelos parlamentares, impede a nomeação de pessoas condenadas por feminicídio; stalking (perseguição); crimes virtuais e delitos informáticos previstos na lei federal, conhecida como Carolina Dieckmann; prática de atos atentatórios à dignidade da vítima e de testemunhas, previstas na Lei Mariana Ferrer; crimes contra a dignidade sexual e por crimes de importunação sexual e de divulgação de cena de estupro.

Ressuscitado - O projeto de lei do ex-vereador André Salineiro (Podemos) para obrigar a prefeitura a colocar placas em obras públicas paralisadas informando o motivo da paralisação ganhou um entusiasta. O vereador André Luís Soares da Fonseca (Rede) assumiu a missão incansável de tentar fazer o projeto virar lei.

Terceira tentativa - Em 2017, Salineiro apresentou o projeto, que foi vetado pelo então prefeito Marquinhos Trad (PSD). Os colegas vereadores mantiveram o veto. Em 2019, o vereador tentou fazer a proposta virar lei novamente e, mais uma vez, não teve apoio da maioria dos vereadores para derrubar o veto. Hoje, os vereadores têm nova oportunidade de se posicionar contra ou a favor do projeto. Se aprovado pela maioria, desta vez, tudo vai depender da prefeita Adriane Lopes (Patriota). A proposta é que o motivo da paralisação conste também no site da prefeitura.

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