Suplente que não queria, agora quer, e furdunço só cresce
Fila por mandato - O presidente da Câmara Municipal, vereador Carlos Augusto Borges, o "Carlão" (PSB), não gostou da insistência de um dos suplentes do vereador afastado, Claudinho Serra (PSDB). Carlão disse que Gian Sandim afirmou que somente o TSE vai dizer se a vaga é dele ou do suplente Lívio Leite (União), que já havia sido convocado pela Câmara para sentar na cadeira. O presidente questionou se Sandim é “juiz para saber mais e querer decidir isso”.
Demorado - O fato é que agora todo mundo está perdido, sem saber no que vai dar. Carlão também já está descontente com o Tribunal Regional Eleitoral, que demorou para informar oficialmente que deve ser chamado. "O TRE leva três ou quatro horas para dar o resultado da eleição e demora mais de 20 dias para dizer quem é suplente", reclamou. A fila de suplentes tem oito nomes.
Karma - A vaga parece ter sina complicada, porque era de João César Mato Grosso, ficou para Ademir Santana, depois para Claudinho Serra, que foi preso e solto com uso de tornozeleira e agora pediu afastamento por mais 4 meses. O suplente convocado nesta semana, Lívio, mudou de partido durante a janela partidária e por isso teria direito à vaga, mas é possível que a Justiça entenda que a regra não seja aplicada aos suplentes, o que levou Sandim a recorrer à Justiça Eleitoral.
Salário maior - Problema é que, antes dele assumir, ainda vai ter de passar a perna no ex-vereador Wellington de Oliveira, o Delegado Wellington, que também saiu do PSDB em 2022 e no período da janela decidiu voltar ao partido e está na fila antes de Sandim. Welington é ouvidor da Polícia Civil. Primeiro disse que não queria o cargo, porque “não compensa”. O salário dele é bem maior que o de um vereador. Ontem mudou de ideia e já entrou na fila e agora diz que quer.
De volta à política – Há alguns meses, o ex-vereador e ex-secretário estadual de Cultura, Eduardo Romero, havia anunciado a pausa na carreira política e a volta para o jornalismo diário, mas a trégua durou pouco. O ex-parlamentar deixou emissora de TV para se dedicar ao negócio próprio, de consultorias e treinamento, enquanto aquece os motores para a campanha eleitoral. Tentará voltar à Câmara de Campo Grande pelo Solidariedade. E na pré-campanha, vale tudo para manter as redes sociais atualizadas: até o banho nos cachorros é “pauta”.
Bronca generalizada - Ele não cansa de irritar os colegas. Claramente, João Henrique Catan (PL) é o deputado campeão em tirar os deputados do sério na Assembleia Legislativa. Como oposição desenfreada, recebe bronca da direita e da esquerda. Na sessão de ontem, a polêmica mais uma vez foi o balanço da Cassems. Catan teima em saber dos números da entidade.
Papo encerrado - “A Cassems é uma instituição que tem um conselho fiscal, com essa finalidade, uma entidade privada do servidor”, argumentou o deputado Júnior Mochi (MDB) sobre a desobrigação de prestação de contas da Caixa de Assistência ao Legislativo. Mesmo assim Catan seguiu reclamando e do presidente Gerson Claro ouviu a recomendação. “Quer cobrar? Se associa à Cassems”.
A campanha começou - Pré-candidato do PSDB, Beto Pereira, resolveu visitar serviços por Campo Grande para entrar na onda “Profissão Repórter”. A última parada foi no Conselho Tutelar Região Sul. Nos vídeos que faz, deixa claro que o principal alvo dele é a prefeita Adriane Lopes.
Volta à ativa - Os deputados Zé Teixeira (PSDB) e Júnior Mochi (MDB) encaminharam ofício ao governador Eduardo Riedel e ao secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, pedindo apoio para reativação de um frigorífico em Coxim. Na justificativa deles, são mais 200 postos de trabalho que poderiam ser abertos na cidade.
Teste derradeiro - Nesta semana, técnicos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e da Polícia Federal fizeram mais uma bateria de testes de segurança nas urnas eletrônicas. Foi a última verificação antes das eleições municipais deste ano. Por enquanto, tudo 100% certo.