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TJ adia novas decisões da Coffee Break

Marta Ferreira | 18/04/2018 06:00

Para depois – Ficaram para apreciação futura da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado a análise dos recursos movidos pelos ex-vereadores Airton Saraiva e Flávio César e de Otávio Trad (PTB), em exercício de mandato, nos quais pedem sua exclusão da lista de réus da Operação Coffee Break –a exemplo do que já ocorreu com outros denunciados pelo Ministério Público.

Dois – As ações de Otávio e Flávio foram retiradas de pauta por pedido de vistas na 1ª Câmara, enquanto a de Saraiva foi alvo de adiamento. Até aqui, apenas os ex-vereadores Waldecy Chocolate e Jamal Salém não conseguiram o arquivamento quanto a acusações de que receberam algum tipo de vantagem para votarem em favor da cassação de Alcides Bernal (Progressistas), em 2015.

Sem calote – Bernal, aliás, pode comemorar durante a manhã, quando a 3ª Câmara do mesmo TJMS rejeitou recurso do Ministério Público Estadual e manteve rejeitada denúncia apresentada com base na CPI do Calote, da Câmara –na qual foi acusado de privilegiar empresas com contratos emergenciais, em detrimento de outros fornecedores da prefeitura.

De novo - Depois de Pedro Kemp (PT), os deputados Cabo Almi e João Grandão usaram a tribuna para defender o ex-presidente Lula, que está preso em Curitiba, na sessão da Assembleia Legislativa nesta terça-feira. Todos levaram cartazes defendendo a liberdade do principal líder petista.

Discurso – Os deputados voltaram a usar o já repetido argumento de que houve "golpe" no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A prisão de Lula, argumentam, é para evitar que ele seja candidato ao Palácio do Planalto.

Outro pensamento – O deputado José Carlos Barbosa, recém filiado ao PSB, contraargumentou. Disse que deve se defender as decisões tomadas pelo Poder Judiciário e que não entende os questionamentos sobre as instituições democráticas.

Não justifica - "Foram inúmeros juristas que definiram pela condenação. É possível sim discutir a presunção de inocência, mas não podemos admitir que pelo fato do Lula estar bem nas pesquisas, ou ter feito bom governo, deva estar solto ou responder com imunidade prisional".

Atração – Em seu primeiro mandato, o deputado Paulo Siufi (MDB) comentou esta semana a diferença da recepção aos políticos e eventuais candidatos nas cidades do interior, em relação a Campo Grande. Siufi afirma que, como nestes municípios as pessoas não têm o contato direto com os políticos, quando eles vão até estas cidades, as reuniões são maiores. "Eles querem nos ouvir e a recepção é muito mais atenciosa, diferente daqui".

Comparação – O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) voltou a defender a taxa do lixo durante evento ontem. Disse que os grandes geradores vão pagar em média 25 mil reais. Se fossem pagar pelo serviço individualmente, afirma o prefeito, o custo seria quase três vezes maior, em média. “Sairia por uns 80 mil reais”.

Animador - O prefeito reviveu, durante lançamento de escola pública de balé, seus tempos de apresentador. Brincou com as meninas bailarinas, chegou a fazer um dos movimentos mais simples de dança e até convocou jornalistas e autoridades para fazer os mais complexos. A risada foi geral.

(Com Leonardo Rocha, Humberto Marques e Kleber Clajus)

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