Trutis paga para atacar PF e se passar por vítima de atentado
Vale tudo – O deputado federal Loester Gomes de Souza, o Trutis (PSL), tem utilizado todas as ferramentas possíveis para contestar investigação contra ele sobre suposto atentado em fevereiro de 2020. Além de manter um portal que veicula notícias falsas, ele está promovendo o conteúdo falso nas redes sociais.
“Verdade” paga – Trutis pagou para que a notícia falsa de que a PF (Polícia Federal) havia supostamente voltado atrás e concluído que ele não havia forjado o atentado chegasse ao maior número possível de pessoas no Facebook. “Dois anos que tentaram tirar minha vida e depois assassinar minha reputação”, alegou o parlamentar na publicação.
Inquérito – A PF chegou a prender o deputado em novembro de 2020 durante as investigações. A Operação Tracker foi feita com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal), uma vez que Trutis tem foro privilegiado e depois, a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou o parlamentar sul-mato-grossense por falsa comunicação de crime, porte ilegal e disparo de arma de fogo.
Bagunceira - Durante a reunião entre representantes do governo do Estado com pessoas que trabalham pela preservação da Serra da Bodoquena, uma moradora do Parque Estadual do Prosa surpreendeu todos que estavam no receptivo, que fica no fundo do Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). “Fomos atrapalhados na reunião por uma capivara que pulou dentro da lagoa e fez uma bagunça total. Porque lá era o espaço dela e nós estávamos ali prestando atenção no espaço dela”, revelou o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB).
Na pele - A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) apresentou um projeto que pretende criar a obrigatoriedade de aplicação de questionário para investigação e acompanhamento de depressão perinatal em gestantes e puérperas na rede pública e privada do Estado. A ideia surgiu porque ela mesma o passou pela situação quando teve a primeira filha. “Olhava minha filha. Via aquela coisa tão pequenininha. Me senti impotente. Fiquei 15 dias sem deixar ninguém vê-la. Consegui superar isso com o apoio da família”.
Exagerado - Não é a primeira vez. O deputado estadual José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha, é chamando de Rui Barbosa, o maior jurista da história do País. Todas as vezes que o parlamentar argumenta o parecer da relatoria de projetos de lei que entram na CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Assembleia, os colegas brincam ele. “Se nosso Rui Barbosa fez o parecer muito bem feito, sigo o relator”, afirmou o deputado estadual Evander Vendramini (PP). Ele agradeceu a manifestação do colega. “Agradeço a manifestação exagerada”.
Atrasados - Já é um hábito dos deputados estaduais começarem seus compromissos com atrasos. Mas ontem (16), a reunião CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) abusou do tempo. O encontro entre os parlamentares antecede a sessão ordinária. Como eles iniciaram atrasados e precisavam de mais tempo, acabaram invadindo 21 minutos do horário da sessão normal. A comissão ocupa o mesmo plenário e transmissão virtual da Mesa Diretora. Vale lembrar que os dois trabalhos legislativos são realizados de forma híbrida.
Recreio - O presidente da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB) teve que “tocar” o presidente da CCJR, deputado Gerson Claro (PP), da cadeira. “Já levamos dura aqui faz horas”, revelou Claro. Apesar disso, foi concedido o chamado recreio de “um minutinho”. Tempo de intervalo entre a CCJR e a sessão ordinária, sempre solicitado por Evander Vendramini (PP), que fuma um sagrado cigarro matinal nesse período.
Bon voyage – O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) autorizou o secretário-adjunto de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Ricardo Senna, a viajar para Dubai entre 24 de fevereiro a 6 de março para participar da Expo 2022, uma exposição internacional para que governos e entidades exibem tendências de desenvolvimento, tecnologia, cultura, sustentabilidade e outras áreas. O governo brasileiro tem um estande no evento.
Serviço incompleto – O recapeamento da Rua Itajaí, no Jardim Ibiraquera, teve falhas por um motivo inusitado. A empreiteira não pode aplicar massa asfáltica em parte da via porque um veículo atrapalhou os trabalhos.