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Jogo Aberto

Vice está perto do prefeito, diferente de antecessores

Marta Ferreira | 21/09/2017 06:00

Outros tempos - A administração de Marquinhos Trad (PSD) está rompendo um padrão de décadas na relação entre o titular e o vice. Um exemplo disso é que Adriane Lopes (PEN) ocupa uma sala perto do gabinete do chefe do Executivo, diferentemente dos antecessores. O espaço foi ‘construído’ por determinação de Marquinhos, segundo ele mesmo reforçou em audiência nesta semana em agenda na qual elogiou bastante o trabalho de Adriane.

Como era antes? - Nas administrações anteriores, os vices sempre ficavam em espaço distante do prefeito. Na última, como se sabe, a relação não foi nada amistosa. Gilmar Olarte (sem partido), que não trabalhava no mesmo prédio de Alcides Bernal (PP), acabou se tornando prefeito depois de um turbulento processo de cassação, do qual ele saiu como suspeito de envolvimento em um complô. Quando Bernal voltou, o cargo de vice ficou vago.

Longe - Em seu período como vice, ocupada um prédio que, entre funcionários da Prefeitura, era conhecido como “porãozinho”, na rua Manoel Seco Tomé. Neste mesmo espaço, nas administrações de André Puccinelli (PMDB), dava expediente o empresário Osvaldo Possari.

Vice-secretário - Nos governos de Nelson Trad Filho (PTB), que teve como vice Edil Alburqueque, o gabinete ficava na Sedesc (Secretária de Desenvolvimento Econômico), que fica no Paço Municipal, mas separada do gabinete principal. Edil tinha situação diferente porque era também titular da pasta voltada ao desenvolvimento econômico.

Negociação - O deputado Amarildo Cruz (PT) disse ontem que até a base aliada do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aceita incorporar o abono de R$ 200,00 ao salário dos administrativos da educação. A categoria fez protesto na Casa de Leis nesta quarta-feira.

Apelo – Diante da convicção, o petista sugeriu que o governo reavalie a questão."Se até os deputados da base disseram apoiar esta mudança, espero que o governo estadual tenha sensibilidade para mandar esta alteração para Assembleia".

Vamos conversar – Líder do governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) disse que uma reunião sobre o tema será realizada na próxima segunda-feira. O abono foi concedido no ano passado, no lugar de reajuste porcentual, e não conta para encargos e vantagens recebidas pelos servidores.

Refresco – Depois de dar expediente em dois domingos para acompanhar concursos públicos realizados pelo Governo, o secretário de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, vai se afastar por 3 dias em outubro. O substituto será o adjunto Édio Viegas.

Estamos de olho - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou ontem que além da CPI da JBS, o Executivo avalia os contratos firmados com a  empresa.  De acordo com ele, no momento adequado vai cobrar os advindos de incentivos fiscais, por a empresa não ter cumprido com os compromissos previstos em contrato.

"Octa" - A CPI estima que os valores envolvidos superem meio bilhão, de impostos que não foram pagos, sem que a contrapartida, em forma de emprego e investimento, fosse dada. A JBS já confessou o não cumprimento dos acordos, tanto que oito visitas a unidades no Estado foram canceladas depois da admissão de que as promessas não foram cumpridas. 

(Com Leonardo Rocha e Anahi Gurgel)

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