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Jogo Aberto

Vitória de Marquinhos veio no dia do aniversário do pai

Waldemar Gonçalves | 31/10/2016 06:00

Faria 86 – Falecido em 2011, Nelson Trad, pai do prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), e dono de extensa carreira política, faria 86 anos ontem. Quem lembrou da data logo pela manhã foi o irmão, Fábio. “Meu primeiro e melhor amigo”, nas palavras do advogado e ex-deputado federal.

Liguei para ele – Marquinhos, no começo da noite, já eleito para governar Campo Grande, também mostrou que o pai segue muito presente na família. Falando que tem o telefone de Nelson ainda em sua agenda, diz ter discado para o número dele algumas vezes ao longo do dia, em uma espécie de inócua esperança de que ele atendesse. “Deus nunca erra. Escolheu o dia do aniversário dele para me dar esta vitória. Ele faz muita falta nestas horas”.

Foco é o Estado – A Prefeitura, de fato, já é passado para Alcides Bernal (PP), derrotado no primeiro turno em sua tentativa de reeleição. O foco dele agora é o Estado. A partir de 1º de janeiro, pretende iniciar uma sequência de viagens ao interior. “Quero ver o que o povo quer da gente para usar mais para frente. Vamos focar no Estado”, disse ao comentar o resultado do segundo turno em Campo Grande.

Encontro casual – O ex-governador André Puccinelli (PMDB) encontrou-se com o sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), quando foi votar ontem pela manhã. Do encontro não saiu mais que troca de cumprimentos e sorrisos.

Terceiro elemento – Os dois ainda estavam lado a lado quando chegou o juiz eleitoral David de Oliveira. Ele tinha ido à Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, onde os dois políticos votam, apenas para verificar se a votação transcorria tranquilamente.

Palpiteiro – Puccinelli não revelou quem estava apoiando para eleição, mas apenas que seu voto não foi nulo ou branco. Também ponderou que, caso o novo prefeito queira ajuda e alguns "palpites" sobre a gestão, estará à disposição para contribuir com a cidade.

Ninguém barra – Do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), no Facebook. “Ninguém vai barrar a Lava Jato. Nem o papa. É uma operação que já pertence ao país e não apenas à Justiça e ao Ministério Público. É patrimônio público nacional”.

Pelo voto nulo – Dia de segundo turno e o eterno candidato Suél Ferranti (PSTU) enviava, ontem, mensagem pelo WhatsApp defendendo voto nulo. Segundo ele, que recebeu 1.320 votos no primeiro turno, anular seria a forma mais adequada de mostrar que “não existe o menos pior, mas sim o voto consciente”. Não é possível dizer que ele foi ouvido, mas ontem 36.776 eleitores anularam seus votos em Campo Grande.

Dorcelina – Como lembrou no Facebook o deputado federal José Orcírio, o Zeca do PT, ontem fez 17 anos que morreu Dorcelina Folador, a “primeira prefeita de esquerda” de Mato Grosso do Sul. A petista foi assassinada a tiros na varanda de casa.

Exemplo – Dorcelina era prefeita de Mundo Novo, município na fronteira com o Paraguai. “Ela implantou as políticas públicas de orçamento participativo em Mundo Novo, a Bolsa Escola, o programa de renda mínima, os concursos públicos no Município. Um exemplo para todas mulheres e feministas do país”, escreveu o parlamentar petista.

(com a redação)

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