Capela de sonho se tornou realidade após Cida ganhar novo milagre
Dividindo o nome com a santa, moradora conta que bênçãos vieram em diferentes momentos da vida
Há dez anos, uma capela saiu dos sonhos de Maria Aparecida Gonçalves Gomes e se tornou realidade como forma de agradecer por mais um milagre. Em seus 63 anos, a moradora conta ter sido ‘salva’ por Nossa Senhora Aparecida duas vezes e, sem esquecer das graças, tem a santa presente em todos os âmbitos de sua vida.
Em frente de casa, o pequeno santuário é a demonstração mais visível da devoção que começou logo cedo. E, para chegar à segunda história, Cida explica que precisa passar pelos seus oito anos de idade.
“Me lembro de ter dores terríveis na perna, eu gritava de tanta dor e nenhum médico conseguia falar o que era ou como resolver. Minha mãe fazia receita caseira, me dava remédio, tentou de tudo mesmo e as dores continuavam”, conta Aparecida.
Depois de um longo tempo perdendo as esperanças, a moradora do bairro São Francisco explica que a mãe decidiu fazer uma promessa para Nossa Senhora Aparecida. “Ela fez essa promessa pedindo por uma benção, prometeu que eu faria a primeira comunhão toda de branco e seria dedicada a ela. Pouco tempo depois, foi isso o que aconteceu”.
O tempo se passou, as dores não retornaram e a devoção compartilhada entre mãe e filha persistiu. Cida conta que nesse caminho, nunca deixou de ficar próxima da santa e começou a pensar sobre como gostaria de ter uma capela.
Apesar da vontade, a ideia foi ficando apenas em sua mente e só em 2013 é que Nossa Senhora Aparecida passou a compor a entrada da casa. “Eu tive uma meningite por bactéria, fiquei um bom tempo internada e, graças a Deus, não tive nenhuma sequela devido à doença”.
Quando imaginava que tudo já tinha passado, uma nova avaliação do médico fez com que a devota pedisse, mais uma vez, por milagre. “Eu fiquei com uma secreção no nariz e o médico explicou que esse líquido não poderia continuar. Precisava fazer uma cirurgia que cortar meu rosto e nesse caso poderia ter sequelas”, diz.
Relembrando, a moradora comenta que não conseguia aceitar que a doença em si havia sido resolvida sem maiores problemas, mas que a sequência da história era o pior.
“O médico ia me internar, mas não tinha vagas na época e ele pediu para eu voltar para casa e esperar a próxima semana. Me lembro de voltar para casa e pedir para Nossa Senhora me ajudar. No fim, não precisei da cirurgia”, comenta Cida.
Na época, em conjunto ao pedido, a promessa era de que a capelinha seria feita. “Até isso foi interessante porque eu chamei um construtor e ele não sabia fazer, mas aceitou e não me contou. Demorou um bom tempo até vir fazer e só depois ele disse que foi Nossa Senhora quem ajudou a construir também”.
Sobre o modelo da capela, Cida explica que havia pensado em uma coisa, mas recebeu em sonho como o projeto deveria ser executado. “Sonhei com ela, vi que precisava ser em mosaico, então mudamos o projeto e fizemos como apareceu para mim”.
Hoje, além de manter a capelinha, a moradora viaja anualmente para a cidade de Aparecida, em São Paulo, e não se esquece de agradecer constantemente pela vida.
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