Casa de Antônia é ponto de referência com mar e coqueiro
Vontade de ser surpreendida faz com que Antônia deixasse pintar até as janelas de sua casa no Indubrasil
Seja por numeração confusa ou falta de pontos de referência, é comum demorar para encontrar endereços, mas isso não é o que acontece com a funcionária pública Antônia Figueiredo. Sem medo de ser surpreendida, ela deixou a casa ser transformada em tela e, agora, é impossível passar direto pela esquina mais colorida do Indubrasil.
Tanto do lado de fora quanto por dentro, toda a casa recebe pinturas temáticas há alguns anos. Hoje, o muro externo é tomado por mar, ilhas, coqueiros, araras e até capivaras, enquanto a área interna recebeu ideias diferentes.
Apesar de ter se acostumado com as ideias e não querer mais abandonar os cenários variados, Antônia comenta que por muito tempo sua casa era comum. “A gente tinha o muro simples, aqui dentro também, até que um dia meu marido viu os trabalhos do Manoel, que é o pintor”.
Desde então, o profissional começou a mudar a casa da funcionária pública anualmente. Inclusive, as imagens atuais foram produzidas em 2022, o que significa que a surpresa deste ano ainda virá.
“Eu não dou nem palpite porque gosto da surpresa. O pintor é de fora de Mato Grosso do Sul, mas ele vem para cá e já passa por aqui. Normalmente, ele pergunta o que eu quero, mas nem falo e no final a gente vê como fica”, diz Antônia.
Enquanto o mar toma conta da fachada, o interior possui texturas que remetem a madeira e pedras empilhadas. Além destas, há também desenhos que se parecem com revestimento de azulejo.
Antes disso, a esquina da rua Faisão também já foi colorida como se fosse inteira de madeira, indo desde a parte externa até a interna. E, contando sobre as ideias da atual, Antônia pontua que até suas plantas entraram no jogo.
Deixando as vegetações do lado de fora durante dia e noite, ela explica que a ideia da paisagem se uniu a elas. “Ele fez o coqueiro fazendo sombra para algumas do lado e continuei deixando as outras espalhadas também”.
E, comentando sobre como a região ainda é tranquila para se viver, um dos argumentos é de que o muro nunca recebeu alguma intervenção negativa, assim como as plantas.
“Ninguém pichou, sujou, nada disso e também não levam minhas plantas. As pessoas gostam, ficam curiosas, pedem mudinha e eu sempre dou. Então, assim dá gosto da gente manter e fica bonito mesmo”, completa a proprietária da casa.
Confira a galeria de imagens:
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