Na casa de João, Jesus divide espaço com chapéu e sino de guerreiro
Muro recebeu pinturas enquanto portão e garagem se tornaram “estantes” de lembranças
Inspirado por suas viagens, João Carlos Frutos decidiu unir desde Jesus até chapéu e sino de guerreiro para decorar a área externa de casa. Enquanto o muro recebeu pinturas cristãs, o portão e a garagem se tornaram “estantes” cheias de lembranças trazidas de outras cidades.
Devoto de Nossa Senhora Aparecida, o professor aposentado de 67 anos transformou os quadrados do muro em molduras para receber suas imagens favoritas. Depois de uma vida toda trabalhando, ele conta que decidiu deixar a casa com sua cara e levar mais arte para o bairro.
Iniciando o projeto, a fachada da casa no Taveirópolis já ganhou vida com uma pintura de Jesus e, ao seu lado, dois espaços permanecem em branco para serem tomados por imagens do Pantanal.
“Eu tinha visto essas imagens no Canção Nova, bem maiores, da igreja e achei muito bonito. Fiquei com isso na cabeça e aqui em Campo Grande encontrei um pintor que conseguiria fazer elas”, conta João.
Tendo escolhido qual seria a primeira pintura, o professor viu o muro ficando mais colorido e recebeu como sugestão ter um terço ao lado do portão. “Sugeri de colocar outro desenho, mas o pintor falou sobre o terço e eu achei bacana. Faço o terço dos homens, então combina e ficou bonito”, diz.
Ainda na fachada, outros itens se espalham pelo portão e dividem o espaço frontal com a pintura de Jesus e do terço. Ao lado de uma bola de Natal, um Nossa Senhora Aparecida foi alocada próxima a um chapéu trazido de parque de diversões.
Já dentro do quintal, na garagem, nichos se espalham pelas paredes com novas histórias. “Eu vou trazendo as lembrancinhas das viagens e vou colocando aqui. O chapéu que está no portão foi assim também. Dentro eu tenho coisas aqui do Interior, de Minas Gerais, de todo lugar que vou indo”.
Logo na entrada, um sino com a imagem de um guerreiro era para ser maior, mas o professor conta que já dá para se divertir. “A gente bate ele quando tá na hora do almoço. Queria um grande, mas era bem mais caro”, diz.
Ao lado da porta de entrada da casa da filha, que fica ao lado da sua, os objetos são os mais variados. “Tem uma chaleira, um objeto para fazer sapato, um pouco de tudo. Eu gosto dessas coisas antigas, então vou comprando e trazendo para cá”.
“Ainda vou pintar tudo aqui dentro, colocar bastante arte e deixar mais bonito. Está só no começo mesmo. Acho que aqui ainda não é comum fazer isso, mas dentro de casa vai dar certo”, pontua o professor.
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