Aos 80 anos, Amambai morreu nos braços do grande amor
Família suspeita que o cantor tenha falecido em razão de um ataque cardíaco; velório será amanhã
“Ele morreu nos braços da minha mãe”, diz Edgar Umar, de 53 anos, comenta o filho do cantor Amambai, da dupla Amambai e Amambaí. Aos 80 anos, o artista morreu na casa onde vivia com a esposa Doralice da Silva Umar. O casal estava juntos há 56 anos e, além de Edgar, tem uma outra filha. O corpo do cantor Amambai, que faleceu no fim da noite de terça-feira (3), será velado na quinta-feira (05), a partir das 8h, na capela da Pax Mundial da Avenida Ernesto Geisel.
Ao Lado B, Edgar afirmou que a suspeita da família é que o pai tenha falecido em decorrência de um ataque cardíaco. “Ele só deu um suspiro e caiu já sem vida”, lamentou o filho. Em frente à casa dos pais, Edgar comentou sobre o legado que o pai deixou para a música do Estado. “Ele foi um grande batalhador e divulgador do chamamé sul-mato-grossense. Ele levou aonde pôde a nossa cultura musical, ele foi um grande precursor do chamamé”, afirma.
Apesar da situação sensível, Edgar conta que a mãe está sendo bastante forte, porém não gostaria de falar com a imprensa. “Ela sempre foi muito guerreira e não vamos esmorecer na frente dela para a deixar mais forte”, fala. No momento, parentes do cantor que não residem em Campo Grande estão a caminho da casa, por isso, a família decidiu realizar somente amanhã o velório e o enterro.
Em relação à causa da morte, ele explica que em 2016, o pai ficou doente. “A gente acredita que esse infarto que ele teve tenha sido sequela do aneurisma abdominal”, expõe. Nos últimos anos, conforme o filho, Amambai não deixou de cantar. “Ele não parava, ele adorava música. Depois da pandemia, ele voltou a cantar em aniversários, coisas mais lights e não como as festas de antigamente”, conclui.
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