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Artes

Brisa Morena nasceu entre amigos para fazer MS respirar samba

Grupo tem levado roda de samba para eventos e diferentes bares de Campo Grande, e já planeja lançar EP

Thailla Torres | 27/03/2022 07:35
Os integrantes são Diogo Tadeu (voz e percussão), Hugueney Manganga (voz e percussão), Dani Mooni (voz), Ariadne Dino (voz) e Julian Bonessoni (voz e cavaco). (Foto: Muriel Xavier)
Os integrantes são Diogo Tadeu (voz e percussão), Hugueney Manganga (voz e percussão), Dani Mooni (voz), Ariadne Dino (voz) e Julian Bonessoni (voz e cavaco). (Foto: Muriel Xavier)

Quem gosta de samba levanta da mesa e canta junto sem medo de perder o ritmo, e até quem não gosta arrisca uns passinhos só pela animação dessa turma. Esse é o cenário durante apresentações do Brisa Morena,  grupo musical que tem levado o samba de roda para diferentes eventos e bares de Campo Grande.

O grupo surgiu em 2019, em uma outra formação. A formação atual começou no final de 2021. Os integrantes são Diogo Tadeu (voz e percussão), Hugueney Manganga (voz e percussão), Dani Mooni (voz), Ariadne Dino (voz) e Julian Bonessoni (voz e cavaco).

A ideia de levar samba pela cidade se deu numa reunião de amigos em um antigo bar da cidade, o Genuíno. A ideia era reunir uma galera de músicos para fazer um samba ‘diferente’. “Com o intuito de fazer uma roda de samba que contemplasse a riqueza da música brasileira e a peculiaridade de cada artista que chegasse para contribuir com a roda”, explica a vocalista Ariadne.

Todos os integrantes têm uma relação com a música desde a infância. Diogo Tadeu é percussionista e fundador do Brisa Morena, começou a sua vida musical aos 9 anos, quando o pai o levava para as rodas de samba.

Dani Mooni integrou grupos de pagode e samba, conquistou um importante espaço para a sua carreira como vocal de apoio para artistas de Campo Grande e também em apresentações solo.

Hugueney Manganga, conhecido como Manganga, iniciou sua vida na música e na cultura no movimento hip-hop e foi direcionado aos grupos de samba e pagode nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Goiás.

Ariadne Dino, cantando desde 2015 de forma profissional, iniciou a vida artística no teatro, aos 12 anos. A partir dessa influência cênica, se descobriu cantora e há 7 anos se aventura na música com toda sua bagagem familiar, que contemplava os mais variados estilos musicais.

Julian Bonessoni, iniciou no violão aos 6 anos de idade e no cavaquinho aos 11. Com 16 anos (2006) ingressou no primeiro grupo musical voltado para o samba e pagode.

Atualmente no Brisa Morena é responsável pela criação de arranjos das releituras tocadas e das músicas autorais do grupo.

Para os integrantes, Campo Grande tem rodas de samba formadas por artistas que estão nessa cena cultural há muito tempo, mas o Brisa Morena tem levado a roda de samba a lugares onde tradicionalmente não acontecia esse formato de apresentação. “Com isso nós também estamos alcançando esse público que não encontrava rodas de samba na cidade”, destaca Ariadne.

O grupo ainda destaca que a população campo-grandense gosta e consome muito o samba. “E além disso somos celeiro de músicos e artistas de altíssima qualidade. Acreditamos que nossa cidade tem potencial para consolidar o formato de roda de samba. Investimento dos órgãos públicos e um trabalho de divulgação maior talvez sejam os diferenciais que estejam faltando para o circuito do samba e pagode de Campo Grande”, pontua.

Um dos principais propósitos do grupo é dar protagonismo à mulher. Na foto está Dani e Ariadne. (Foto: Muriel Xavier)
Um dos principais propósitos do grupo é dar protagonismo à mulher. Na foto está Dani e Ariadne. (Foto: Muriel Xavier)

Durante as apresentações, a presença de duas mulheres na voz chama a atenção e tem aproximado cada vez mais o público feminino. O grupo tem como característica essencial a diversidade. Um dos principais propósitos do grupo é dar protagonismo à mulher.

“Falando da cena musical em todos os âmbitos, estadual, nacional e internacional, é fácil perceber que é muito baixo o número de mulheres como atração em grandes eventos e festivais, isso quando estão presentes. Por essa e por outras razões, o Brisa apoia as mulheres desempenhando o papel principal na música e na representação do coletivo como um todo”.

O grupo também já possui canções autorais e já engatilha outras composições. “Nosso objetivo é fazer um EP do Brisa com músicas exclusivamente autorais o mais breve possível! Alô patrocinadores, vamos marcar uma reunião?”, finaliza a vocalista.

Quem quiser conhecer mais o trabalho do Brisa Morena, basta seguir o grupo no Instagram @grupobrisamorena

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