Com projetos rejeitados no FIC, recurso é estendido até 27 de junho
Fundação de Cultura afirma que não haverá prejuízo no repasse e no cronograma já divulgado
Devido ao número de projetos artísticos rejeitados no FIC (Fundo de Investimentos Culturais) de Mato Grosso do Sul, a FCMS (Fundação de Cultura) estendeu o prazo para pedido de revisão das propostas por mais cinco dias úteis, agora os artistas têm até o dia 27 de junho para recorrer. A fundação afirmou que a mudança não prejudicará o repasse e o cronograma já divulgado pela pasta.
Em nota, a FCMS explicou que disponibilizará de uma equipe técnica para análise e orientação individualizada de cada projeto, de segunda a sexta-feira das 7:30h às 11h30 e das 13h30 às 17h, do dia 26/06 até o dia 4/07. A orientação será realizada no prédio do Memorial da Cultura.
O envio do pedido de revisão deve ser encaminhado no e-mail cadastrado na inscrição. Nessa mensagem, o artista deve encaminhar o parecer técnico que inabilitou o projeto. Confira a lista de propostas aceitas aqui.
A medida foi proposta pelo FESC (Fórum Estadual de Cultura de Mato Grosso do Sul) para que a classe artística não fosse prejudicada. O FIC é o principal instrumento de fomento da cultura no Estado e até o momento habilitou, ou seja, aprovou na análise documental 68 projetos em 2023, que envolvem música, teatro, artesanato, literatura, entre outros. Ao todo, foram 491 projetos submetidos. Agora, as propostas vão para a análise de mérito.
Conforme a Fundação, o momento é de reestruturar a pasta. Isso porque após a exoneração de Max Freitas, que presidia a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o secretário de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania, Marcelo Miranda, assumiu a função. Essa não é a única mudança nas pastas culturais. A Setescc também será repaginada.
De acordo com a nota oficial, o FIC passará por um processo de modernização nas próximas edições, com informatização, o que, segundo a FCMS, dará mais agilidade e democratizará o acesso aos recursos disponibilizados. O assunto já foi debatido em diversas reuniões com o setor artístico e representantes da cultura em Mato Grosso do Sul. Um dos pontos mais importantes levantados pela classe é justamente a democratização dos editais.
“A FCMS pede a compreensão de toda a classe cultural e reforça o empenho em oportunizar aos artistas sul-mato-grossenses uma nova forma de trabalho, nos próximos editais, baseada na tecnologia a fim de dar celeridade e transparência em todos os processos”, disse a fundação.
Mudança - O governador Eduardo Riedel ainda não definiu exatamente o que fazer com a Setescc. A certeza é que o nome será alterado. Uma das opções é de que passe a se chamar Secretaria da Cidadania e Direitos Humanos ou simplesmente Cidadania. Outro caminho seria transferir algumas fundações. Por exemplo, para a Secretaria de Governo. A certeza é que o secretário Marcelo Miranda continua no cargo.