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Artes

Das aldeias de Dourados para o mundo: Brô MC's grava com Alok

1° grupo de rap indígena do Brasil, Brô MCs está em Belo Horizonte para gravação de uma das faixas do DJ

Thailla Torres | 12/07/2021 15:06
Bruno Veron, Clemerson Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto na companhia do DJ Alok. (Foto: Edgar Kanayko)
Bruno Veron, Clemerson Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto na companhia do DJ Alok. (Foto: Edgar Kanayko)

Brô MCs – grupo sul-mato-grossense de rap formado por indígenas – está em Belo Horizonte (MG) gravando uma das músicas do próximo álbum do famoso DJ Alok.

A parceria foi revelada através das redes sociais no fim de semana e ressaltada pelo grupo nesta segunda-feira (12) . “Segundou aqui do jeito que a gente ama, imersão musical com o Alok. Valeu irmão pelo convite. Obrigado a todos que estão chegando e somando no nosso perfil, tem muitas novidades vindo por aí”, anunciou o grupo formado por Bruno Veron, Clemerson Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto.

Além da música, o grupo fará parte de uma minissérie documental, também produzida pelo DJ. O novo trabalho busca investigar as raízes sonoras dos povos originários do país.

Alok trabalhando ao lado de um dos integrantes do grupo. (Foto: Edgar Kanayko)
Alok trabalhando ao lado de um dos integrantes do grupo. (Foto: Edgar Kanayko)

Segundo a produtora do grupo douradense, Fabiana Fernandes, eles chegaram à capital mineira na quinta-feira (8) e seguem com os trabalhos até a próxima quarta-feira (14).

Ela também informou que o 1° contato entre Alok e os cantores de rap de Dourados ocorreu após contato da produtora do DJ.

Além dos Brô MC’s, músicos de outras etnias indígenas do país farão parte do novo álbum de Alok, considerado o primeiro disco do DJ.

Ainda não há informações sobre a data de lançamento.

Trajetória – Bruno Veron, Clemerson Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto formam o primeiro grupo de rap indígena do Brasil, criado em 2008. Há anos eles despertam interesses e não decepcionam.

Nos últimos anos, eles também ganharam projeção nacional por denunciarem em guarani a violência contra os povos indígenas de Mato Grosso do Sul

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