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Artes

Depois de perder a avó, Nicolle se recompõe todo dia com a poesia

Aos 13 anos, a menina se expressa através da poesias e desenhos, e vê nas palavras o futuro que sonha ter

Aletheya Alves | 23/08/2022 07:13
Nicolle aprendeu que palavras e desenhos poderiam ajudar com felicidade. (Foto: Aletheya Alves)
Nicolle aprendeu que palavras e desenhos poderiam ajudar com felicidade. (Foto: Aletheya Alves)

Aos 13 anos, Nicolle transformou as palavras e os desenhos em seus melhores amigos desde que perdeu a avó paterna há três anos. A partir de então, seus sonhos mudaram e, pensando no futuro, a menina criou uma rotina para escrever todos dias com um único objetivo: “quero ser artista e poder ajudar a espalhar alegria pelo mundo também”.

Sem nenhuma referência de artistas na família, a pequena escritora foi sendo inspirada por professores da rede pública de ensino e, hoje, com apoio dos tios, primo e avó materna, leva a arte até para as paredes de casa. “Eu fiquei muito triste quando perdi minha avó, mas escrevendo e desenhando fui ficando melhor”, diz.

Pensando que precisaria criar um ritmo de produção, ela detalha que passou a escrever e desenhar cada vez mais. E, sem apego às artes, diz que compartilha quase tudo o que cria, já que uma parte tem sido reunida.

Enquanto há três anos ela começou escrevendo algumas poesias sobre como se sentia, hoje Nicolle se dedica diariamente a construir seu próprio presente de 15 anos quando está fora da escola.

Narrando que quer ajudar outras crianças a se expressarem melhor, ela comenta que vem transformando as narrativas poéticas em livro.

“Eu quero terminar tudo até 2025, quando eu fizer meus 15 anos. Gosto muito de escrever e quero ajudar outras crianças a se sentirem melhor também”, pontua Nicolle.

As artes foram parar até nas paredes de casa. (Foto: Aletheya Alves)
As artes foram parar até nas paredes de casa. (Foto: Aletheya Alves)
Desenhos começaram a ser feitos com lápis e hoje ganham vida com tintas. (Foto: Aletheya Alves)
Desenhos começaram a ser feitos com lápis e hoje ganham vida com tintas. (Foto: Aletheya Alves)

Mesmo tendo se encantado pelas palavras, a menina também se envolveu com os desenhos e, dizendo que não sabe qual profissão quer seguir, deixa claro que seu objetivo é aprender ainda mais sobre as artes. “Um dia eu chego lá, quero viajar pelo mundo”.

Uma das responsáveis pela menina, Vanessa Cáceres Brum Santos Reis, de 38 anos, brinca que não há quem não se orgulhe da sobrinha dentro e fora de casa. “Ela é nosso pequeno gênio. Desde os desenhos até a escrita dos poemas, tudo ela foi colocando em prática sozinha”, conta a tia.

Garantindo que as expressões foram grande parte do que ajudou Nicolle a aprender a se expressar melhor, Vanessa detalha que a família tem feito de tudo um pouco para apoiar os sonhos. “Ela começou desenhando no papel e um dia perguntou se poderia pintar a parede do quarto também. Claro que não negamos, ela tem muito talento”, diz orgulhosa.

Tios, avó e primo se tornaram os grandes apoiadores da menina. (Foto: Arquivo pessoal)
Tios, avó e primo se tornaram os grandes apoiadores da menina. (Foto: Arquivo pessoal)

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