Fãs de uma vida toda lotam show de aniversário com Almir Sater
Multidão lotou o Parque das Nações Indígenas para acompanhar o "sextou" de aniversário da Capital
O campo-grandense compareceu em peso ao show do cantor Almir Sater, no Parque das Nações Indígenas, para comemorar o aniversário de 123 anos de Campo Grande, na noite desta sexta-feira (26). Na plateia, uma multidão de fãs apaixonados entoou os sucessos de um dos maiores nomes da nossa música. Gente como a aposentada Adalgiza Coelho, que ao lado de amiga, conseguiu um lugarzinho privilegiado na frente do palco para ver de perto o ídolo.
Ela confessa. “Meu sonho de consumo é o Almir Sater, eu assisto ele desde a primeira novela e sigo ele, já assiste uns 20 shows”, comenta. É tanto amor que ela admite, sem cerimônias. “Eu vim ver o Almir Sater e dar um selinho nele”, brinca.
Ao lado dela, a dona de casa Vera Pereira de Souza, de 50 anos, foi tentar realizar um sonho em pleno aniversário da cidade. “Meu sonho é conhecê-lo. É a primeira vez que estou vendo ele tão de perto”, conta. Quando o astro tocou a música “Chalana” as amigas foram à loucura.
Acompanhada do marido e de amiga, a aposentada Elisabete Santa Barbara caprichou no modelito, com direito à chapéu e cachecol animal print, para curtir o show como uma legítima pantaneira. Quem também se destacava no meio da multidão por conta do estilo era o engenheiro florestal César Platini, de 66 anos, devido à sua semelhança com o Velho do Rio, personagem que faz sucesso em Pantanal, novela onde Almir Sater também brilha.
Com um "cabelão" e barba conservados “há oito anos” ele conta que já até se acostumou com o assédio, por parecer o personagem vivido por Osmar Padro na novela. “Sempre pedem para tirar foto, por causa da novela”, conta. “A gente tem casa na beira do Rio Aquidauna e todo mundo fala que é a 'chácara do velho do rio'”, completa a esposa do engenheiro, a empresária Vera Platini, de 62 anos.
Almir subiu ao palco às 20h em ponto e logo na terceira música já mandou o seu maior sucesso, Trem do Pantanal, que deixou a plateia visivelmente emocionada. Ainda ontem (26) foi ao ar em Pantanal a derradeira cena em que o personagem de Trindade, interpretado por Gabriel Sater, filho de Almir, toca a canção junto de Eugênio, o chalaneiro vivido pelo cantor. Na primeira versão da novela, de 1990 foi almir quem deu via ao "Cramulhão", apelido de Trindade.
A cena levou o público da internet à loucura e encheu de emoção fãs da novela como a jornalista Kelly Venturim Nunes, que também prestigiou o show desta noite. Ela conta que já havia assistido a primeira versão de Pantanal até pelo Youtube.
Ontem ela nem saiu de casa, só para poder ver a cena assim que ela fosse ao ar e não depois pelo streaming. “Era uma das cenas mais esperadas da novela. Ele (Gabriel) atuou melhor do que a gente imaginava que ele faria, tão bem quanto o pai dele fez. O Almir foi muito genial na época”, elogia, admitindo que também é apaixonada pelo primogênito de Almir.
Ver a cultura pantaneira sendo representada em pleno horário nobre todos os dias tem enchido a sul-mato-grossense de orgulho.
“Essa novela levou a gente para o auge, levou o Pantanal, Mato Grosso do Sul para o mundo inteiro. Aquidauana está na boca do mundo todos os dias então eu acho que as pessoas ainda valorizaram muito pouco a novela, tem que compartilhar mais, comentar mais, curtir mais”, conclui.
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