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Artes

Fundação prevê movimentar R$ 15 milhões com Festival de Corumbá

Com atrações de seis países, programação tem quem transforma lixo em arte, gastronomia em show e sertanejo em ambientalista

Tainá Jara | 29/10/2019 17:21
Em 2019, Corumbá vai sediar a 15° edição do Festival América do Sul (Foto: Divulgação/FCMS)
Em 2019, Corumbá vai sediar a 15° edição do Festival América do Sul (Foto: Divulgação/FCMS)

Movimentar a economia local é um dos objetivos da diretora-presidente da Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro, com a edição de 2019 do Festival América do Sul, realizado em Corumbá, município distante 420 quilômetros de Campo Grande. Além de integrar com a programação de seis países, a expectativa é movimentar R$ 15 milhões em quatro dias de evento.

Mara lembrou que o festival é o maior do tipo no continente latino-americano e tem como meta principal a integração com os a cultura dos países vizinhos. “Além de ser um momento de relevância cultural, aquece a economia. A gente já tem dados que indicam que a cada R$ 1 investido em cultura temo R$ 5 de retorno. A gente espera movimentar de R$ 12 milhões a R$ 15 milhões, em Corumbá e Ladário nestes dias”.

Já que as atrações são gratuitas, a injeção na economia se dá pelo turismo com hotéis lotados, restaurantes, lojas e passeios. “É o turismo cultural aliado a todas estas belezas naturais que temos hoje no Pantanal. É importante também falar da importância do festival no sentido de divulgação das belezas naturais”, explicou Mara.

Neste ano, a programação do festival também foi utilizada para bancar mudanças polêmicas instituídas pelo governo do Estado em relação à preservação do meio ambiente. A dupla Zezé di Camargo e Luciano abrirá a primeira noite do evento. Zezé é uma espécie de garoto propaganda do decreto da cota zero instituído no início de 2019.

A medida impõe redução gradativa da cota permitida atualmente até o limite de apenas 5 kg de pescado mais um exemplar. A partir de 2020, a pesca amadora deve ser executada exclusivamente no sistema pesque de solte. A justificativa é o repovoamento dos rios. “Nesse sentido é que escolhemos o Zezé Di Carmargo. Pela defesa que ele tem feito em prol do nosso Pantanal”, explicou a diretora-presidente da Fundação de Cultura.

Além de Zezé di Camargo e Luciano, o festival receberá Diogo Nogueira, Paralamas do Sucesso e Lucy Alves. Na ordem de apresentação, a dupla sertaneja participa da abertura na quinta-feira (14), Diogo Nogueira se apresenta na sexta-feira (15), sábado (16) o show é com Paralamas do Sucesso e a festa encerra no domingo (17) com a cantora de forró Lucy Alves.

Atrações internacionais – Os países vizinhos terão espaço na programação paralela às atrações principais. Na quinta-feira (14), o grupo Voyeur Teatro Bolívia, apresenta o espetáculo Sierra Quiabó, na Praça Generoso Ponce. Às 21h, a Orquestra de Instrumentos Reciclados de Cateura, do Paraguai, se apresenta no mesmo espaço.

Na sexta-feira (15), às 15h, no Porto Geral, será exibido o filme “Uma Noite de 12 anos”, uma produção feita em parceria entre Uruguai e Argentina. Às 18h, o Balé Castro Alves, da Bahia, apresenta o espetáculo Lub Dub, na Praça da Independência.

No sábado (16), a programação começa logo cedo, às 8h no Moinho Cultural, com Quebra Torto com Letras. Às 17h, na Praça da Independência, a atração será do Uruguai, o grupo El Grande Engano, apresenta o Circo H20BOOM. Logo em seguida, às 18h, a Cia de Tango, da Argentina, se apresenta.

No domingo, às 18h o palco da Praça da Independência será do Grupo de Dança Jiza, do Peru.

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