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Artes

Sem apoio, grupo de dança se vira nos 30 e faz vaquinha para competir em SP

Grupo Street Pop realizou o primeiro aulão do ano neste sábado; projeto tem objetivo de arrecadar fundos para a viagem dos participantes

Danielle Valentim | 07/04/2019 09:00
Durante a aula de dança hall – que é uma dança jamaicana. (Foto: Kísie Ainoã)
Durante a aula de dança hall – que é uma dança jamaicana. (Foto: Kísie Ainoã)

A menos de um mês do Hip Hop District 2019, que acontece de 1º a 5 de maio, em Jundiaí, São Paulo, o Grupo StreetPop corre contra o tempo para arrecadar fundos e conseguir levar o grupo de 12 bailarinos para o festival. Neste sábado (6) aconteceu o primeiro aulão do ano, no Espaço FNK, mas vaquinha virtual está rolando na internet.

O Lado B foi conferir a ação no Espaço FNK que ofereceu aulas de 1h30 de funk, dance hall e femme dance, na tarde de ontem. Além do aulão, outra ação do grupo é a vaquinha virtual.

Um dos professores do grupo, Kleiton Ribeiro, explicou que devido à dificuldade de apoio, normalmente, em eventos fora do Estado somente parte do grupo viaja. Desta vez, a intenção é que todo o grupo possa competir.

Em cinco dias, o Hip Hop District 2019 reúne cerca de 3 mil participantes e oferece R$ 60 mil em prêmios.

Um dos professores do grupo, Kleiton Ribeiro, explicou que devido à dificuldade de apoio, normalmente, em eventos fora do Estado somente parte do grupo viaja. (Foto: Kísie Ainoã)
Um dos professores do grupo, Kleiton Ribeiro, explicou que devido à dificuldade de apoio, normalmente, em eventos fora do Estado somente parte do grupo viaja. (Foto: Kísie Ainoã)
"É muito caro, estamos muito longe dos grandes centros. Temos a inscrição que não é barata, tem figurino, transporte, alimentação e estamos tentando", diz Edson Clair. (Foto: Kísie Ainoã)
"É muito caro, estamos muito longe dos grandes centros. Temos a inscrição que não é barata, tem figurino, transporte, alimentação e estamos tentando", diz Edson Clair. (Foto: Kísie Ainoã)

“Esse é o primeiro aulão com um valor simbólico de R$ 30 para três estilos, funk, dança hall – que é uma dança jamaicana - e femme dance style - que é mais sensualidade e postura. Queremos levar todos e estamos realizando as ações para conseguir recursos. No evento em Jundiaí ocorrem workshops de dança, competições solo, duos e trios e espetáculos”, explica Kleiton.

O diretor do grupo StreetPop, o coreógrafo Edson Clair explica a dificuldade de conseguir fundos devido ao corte de gastos. “Principalmente, neste ano, não estamos tendo apoio governamental. Estamos fazendo por nós mesmos. E é muito caro, estamos muito longe dos grandes centros. Temos a inscrição que não é barata, tem figurino, transporte, alimentação e estamos tentando”, pontua.

O StreetPop surgiu em Campo Grande a partir de uma oficina promovida pela Prefeitura na Vila Popular, em 2002. O grupo trabalha com pesquisa e divulgação de danças urbanas.

Todos em harmonia durante o aulão. (Foto: Kísie Ainoã)
Todos em harmonia durante o aulão. (Foto: Kísie Ainoã)

“Ficamos um tempo lá, mas depois nos tornamos um grupo independente. O Street Pop foi o primeiro grupo de rua que a Fundac promoveu e a partir da oficina vi que os integrantes queriam continuar e nunca mais paramos ”, relembra Edson.

Antes de Jundiaí, o grupo participa do Festival Vale das Ruas de 19 a 21 de abril. “Na 1ª edição ficamos em primeiro lugar, na 2ª edição em segundo lugar e agora queremos voltar ao primeiro lugar”, lembra.

Assinam a coreografia a ser levada à Jundiaí, o diretor do grupo Edson Clair e o dançarino Ariel Ribeiro. O grupo Street Pop compremete-se ainda a, atingidas as metas do projeto, prestar contas de toda a destinação dada às contribuições.

Interessados em contribuir com a Vaquinha Virtual e ajudar o grupo a representar Mato Grosso do Sul em São Paulo pode acessar pelo LINK.

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