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Artes

Veja 11 curtas para se encantar com o cinema campo-grandense

Foram selecionados 11 filmes para você conhecer Campo Grande em vários ângulos

Vanessa Ayala | 23/08/2021 13:14
Produção de filme em Campo Grande, "Campo Grande das Araras". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Produção de filme em Campo Grande, "Campo Grande das Araras". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Campo Grande já foi cenário de vários longas-metragens e o que não falta é produção boa para assistir. De acordo com a Coordenadora do MIS (Museu da Imagem e Som) Marinete Pinheiro, Campo Grande tem diversas facetas, que são contadas através dos meios audiovisuais.

“É um erro pensar que Campo Grande não tem filmes, não tem cinema, não tem história para ser contada. Existem muitas pessoas produzindo, algumas não são cineastas profissionais, não trabalham somente com cinema. São pessoas que têm necessidade de falar sobre a cidade. Isso cria uma relação de pertencimento”, pontua Marinete.

“Ela Veio Me Ver” é o primeiro filme da lista, dirigido pelo cineasta Essi Rafael, em 2011. Gravado na Capital, o curta metragem explora as angústias e sentimentos do primeiro encontro entre dois adolescentes.

“Campo Grande Das Araras” é um documentário dirigido por Lú Bigattão Rios e Rosiney Bigattão e mostra a cidade sob o ponto de vista das araras, como elas vivem, do que se alimentam, a convivência com os humanos e os perigos do ambiente urbano para a sobrevivência das espécies. O documentário de aproximadamente 27 min, foi produzido em meio a pandemia, em 2020 e está disponível no Youtube.

Equipe que partcipou do filme "Fujona - Em busca de Liberdade". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Equipe que partcipou do filme "Fujona - Em busca de Liberdade". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Ainda dirigido pela cineasta Lú Bigattão, “Fujona - Em Busca de Liberdade” é o terceiro filme da nossa lista, produzido em 2009, o curta-metragem reconstrói os fatos, sob o ponto de vista de uma onça-pintada, resgatada ainda filhote pelo CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande.

Produzido por Marineti Pinheiro e Filipi Silveira, “Ano Que Vem Tem Mais” conta a história do carnaval glorioso da Capital Morena. A sinopse do filme revela uma festa que deixa história com encontros e reencontros, boas lembranças, perrengues e purpurinas pela cidade. Segundo Marinete, o objetivo do filme é mostrar as belezas que cercam a festa e os desafios que esse Patrimônio Cultural Imaterial ainda enfrenta. Para homenagear a cidade pelos 122 anos, o filme estará disponível no Youtube apenas no dia 26 de agosto.

“Retrato do Artista Quando Coisa” é um filme produzido em 2021, por Larissa Neves e Filipi Silveira e também estará disponível no aniversário de Campo Grande. Na sinopse, o filme relembra a história de Manoel de Barros e suas poesias brincantes.

Abboud Lahdo, diretor do primeiro filme de Campo Grande "Paralelos Trágicos". (Foto: Naiane Mesquita)
Abboud Lahdo, diretor do primeiro filme de Campo Grande "Paralelos Trágicos". (Foto: Naiane Mesquita)

 “Paralelos Trágicos” é um filme baseado em um livro homônimo escrito por Bernardo Laho, o primeiro longa-metragem filmado em Campo Grande, quando ainda era Mato Grosso, com todos os atores e equipe técnica local, o filme narra a paixão de uma jovem rica por um jovem pobre, o longa foi dirigido pelo diretor Abboud Lahdo, no ano de 1965.

“Campo Grande Meu Amor”, também está na nossa lista e foi um filme feito para homenagear os 118 anos da cidade. Campo-grandenses participaram de um curso de documentário ministrado por Marineti Pinheiro e Luiz Henrique Gehlen e demostraram o amor pela cidade em imagem e som, com a realização de cinco curta metragens, entre eles “Ser Criança em Campo Grande”, uma animação que aborda os sonhos infantis de uma criança, recria e imagina uma cidade de doces, e sem violência,  com chuvas de balas e uma professora de gelatina.

Cândido Alberto da Fonseca produziu em 1980, um filme que retrata com imagens raras, a história da artista Conceição dos Bugres, um verdadeiro documento visual feito em Campo Grande.

Trecho do longa-metragem "A Margem é o Centro". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Trecho do longa-metragem "A Margem é o Centro". (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“A Margem é o Centro” também está na lista, é um documentário que narra as vivências dos moradores num dos bairros mais populosos da capital sul-mato-grossense, "Moreninhas City". Em sua forma mais autêntica, o curta-metragem é narrado pelos moradores da região, onde suas experiências na comunidade desconstroem o estereótipo de que as Moreninhas seriam um dos bairros mais perigosos da capital. São atos de coletividade, pertencimento e resistência, dirigido por Thauanny Maíra neste ano.

“Mulheres do Desbarrancando” é a história da primeira aldeia urbana do Brasil, denominada Marçal de Souza, as diretoras Nicolle Cabalero e Alessandra Messias mostram no filme, produzido em 2007, a história de luta e resistência dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul.

“A mesa - Campo Grande de Culturas” é o último curta da lista, dirigido por André Patroni e Kleomar Carneiro, o filme é um convite a reflexão sobre a formação da identidade de um povo, que se constrói com base no diálogo e interação com outras culturas.

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