Do octógono à 7ª arte: documentário traz saga de um cara bom de briga
Documentário mostra com louvor o atleta em seu melhor papel: um lutador
Depois de brilhar no octógono, bailar com Marisa Monte no hit “Ainda bem” e fazer propaganda de carro com Deborah Secco, Anderson Silva chega às telas do cinema. O documentário mostra com louvor o atleta em seu melhor papel: um lutador.
O enredo de “Anderson Silva – Como Água” orbita em torno da luta com Chael Sonnen. O que todos já viram em 7 de agosto de 2010 – o lances dramáticos, o drama da derrota iminente e a superação aos 45 do segundo tempo - ganha como pano de fundo a preparação exaustiva, a saudade de casa e, principalmente, a engrenagem midiática que alçou o MMA (Arte Marciais Mista) à categoria de espetáculo.
Não basta vencer, é preciso vender. Entrevistas, provocações, troca de farpas; tudo faz parte do show do UFC.
O documentário do norte-americano Pablo Croce mostra os bastidores do grande embate: os treinos extenuantes, a camaradagem com os amigos, as piadas, as frustrações.
Com foco no atleta, o filme só peca pela falta de informações sobre quem era o personagem central antes do sucesso como lutador.
Quanto à vida profissional, um novo filme pode vir por aí. Afinal, o chefão do UFC garante que em 2012 Anderson Silva e Chael Sonnen voltam a se enfrentar.