Três Lagoas será porta de entrada da Bioceânica com novo hub alfandegário
Prefeito confirma que doação de área de 104 mil m² para Receita Federal será encaminhada para Câmara
A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedect), promoveu ontem (3) um encontro para discutir o papel estratégico de logística da cidade na Rota Bioceânica.
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Três Lagoas se prepara para ser um ponto chave na Rota Bioceânica, com a criação de um novo hub alfandegário. A prefeitura está finalizando o plano diretor para a doação de um terreno de 104 mil m² para a construção do Porto Seco, um projeto que deve ser aprovado ainda no primeiro semestre. A área já foi aprovada pela Receita Federal e é essencial para a criação de uma Estação Aduaneira do Interior (EADI), que permitirá o recebimento de cargas tanto para importação quanto exportação. Dados da Receita Federal mostram que a movimentação de US$ 2,5 bilhões de 2018 a 2023 já justifica a viabilidade econômica de um Porto Seco em Três Lagoas. A cidade tem a melhor localização para interligar a Rota Bioceânica e otimizar o escoamento de produtos.
Ao Campo Grande News, o prefeito Cassiano Maia (PSDB), compartilhou detalhes sobre o projeto e os próximos passos para tornar a cidade um dos principais hubs logísticos da região.
"A proposta é que a rota que passa por Três Lagoas seja a mais viável, tanto para o escoamento de mercadorias entre o Porto de Santos e o Chile, como para a otimização de custos e de várias outras situações logísticas", afirmou.
Ele também destacou a importância do Porto Seco em Três Lagoas, um projeto que está sendo viabilizado com o apoio da Receita Federal e está no papel há oito anos. "Já estamos finalizando o plano diretor para a doação do terreno de 104 mil m² para a construção do Porto Seco, um projeto que deve ser aprovado ainda no primeiro semestre", informou o prefeito.
A área foi previamente aprovada pela Receita Federal e é essencial para a criação de uma Estação Aduaneira do Interior (EADI), que permitirá o recebimento de cargas tanto para importação quanto exportação.
O projeto do Porto Seco tem grande potencial para impulsionar a economia local. Segundo dados da Receita Federal, a movimentação de US$ 2,5 bilhões de 2018 a 2023 já justifica a viabilidade econômica de um Porto Seco em Três Lagoas, o que torna o município ainda mais atrativo para investidores e empresas que buscam otimizar suas operações logísticas.
Com um potencial de movimentação de mais de 4,6 milhões de toneladas de carga exportada entre 2018 e 2022, Três Lagoas se prepara para ser um ponto-chave não apenas no estado de Mato Grosso do Sul, mas em toda a região Centro-Oeste do Brasil. A infraestrutura proposta está alinhada com as necessidades de um entroncamento rodoferroviário e a possível expansão da Malha Oeste ferroviária.
O evento também contou com a participação de especialistas que destacaram a relevância do projeto para o desenvolvimento da cidade. Cristiane Viegas, especialista em Direito Internacional e idealizadora da Fundação Instituto Bioceânico (FINBIO), ressaltou a força logística de Três Lagoas, destacando que "a cidade tem a melhor localização para interligar a Rota Bioceânica e otimizar o escoamento de produtos".
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