Amor à 1ª vista, Barbie levou 20 anos para chegar às mãos de colecionador
Na infância, designer de moda se encantou pela boneca e hoje guarda em casa quase mil modelos dela
Quando Giovani Piancelli Zanutto, de 35 anos, viu uma Barbie pela primeira vez, a paixão foi instantânea. O modelo da boneca que o encantou levou 20 anos até chegar às suas mãos e depois dela vieram muitas outras. Sem querer, o designer de moda virou um desses colecionadores que perdeu as contas de quantas Barbies adquiriu.
Morando em Três Lagoas, a 327 km da Capital, Giovani mantém em casa o acervo que agora está sendo catalogado. Pela primeira vez, ele conta que está organizando as bonecas para serem expostas em um evento da cidade.
“Tenho recebido muitos convites para expor e compartilhar com as pessoas este hobby, por isso, minha coleção vai passar por catalogação e em breve teremos exposições para o público”, diz.
Antes da coleção chamar a atenção das pessoas, Giovani relata como em que momento o fascínio pela Barbie começou. “Meu interesse pela Barbie foi desde os primeiros anos de vida quando vi pela primeira vez a Barbie dos meus sonhos e uma vendedora de uma loja me deixou tocar pela primeira vez. O nome da Barbie era a ‘Costume Ball’ de 92”, recorda.
A beleza e o designer único da boneca foram dois detalhes que o capturam sua atenção na época. Ainda criança, Giovani sabia qual profissão iria seguir graças a Barbie. “Sabia que seria designer de moda depois dela, foi um grande passo na minha vida que devo à ela”, expõe.
Coleção - Quando passou a adquirir as Barbies, que com o tempo viraram a coleção, o designer de moda seguiu um padrão. Fez questão de comprar as que tinham sido lançadas nos anos noventa, principalmente, os modelos que mais gostava.
“Minha coleção começou de forma bem idealizada. Primeiro as que eu queria da década de 1990 até o ano de 2003. Me apaixonei pela primeira Barbie Collector e Barbie "Marisa Beach baby" que foi a primeira Barbie com corpo de modelo de passarelas e rosto mais realístico”, explica.
A coleção ganhou tanta proporção que nem Giovani sabe ao certo quantas tem. “Fui comprando conforme a minha condição, melhorando a cada ano, adquirindo e hoje não faço ideia de quantas tenho, mas acho que estou rumo a três zeros”, destaca.
Conforme colecionava as Barbies, Giovani pesquisava tudo sobre a modelo mais famosa da Mattel. Polêmicas, histórias e curiosidades são alguns dos temas no qual ficou expert. Uma dessas curiosidades, segundo ele, é o modelo no Brasil não ter ganhado designers diferentes.
“O fato que mais me surpreendeu no Brasil foi a Estrela, que ganhou os direitos de fabricar a boneca aqui, jamais diversificar a boneca da mesma forma que nos Estados Unidos era. Não existe na história da Barbie do Brasil uma Barbie latina ou negra”, comenta.
A coleção não era algo que o designer de moda compartilhava com todos, porém após algumas entrevistas na cidade as pessoas descobriram a paixão pela boneca. As reações, conforme ele, foram diversas.
“De primeira as pessoas estranham, algumas tem preconceito, enfim é um hobby para poucos. Agora devido a minha profissão, a maioria acha que sim: existe uma simbiose entre mim e a estrela de vinil”, ri.
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