Após sair do CTI, dona Marruá uniu três gerações no almoço de Páscoa
A matriarca da família curtiu o 1º almoço de domingo em casa e celebrou a ocasião ao lado de netos e bisneta
Depois de ficar três dias internada no CTI (Centro de Terapia Intensivo) e deixar os familiares preocupados, Cláudia Samaniego, de 88 anos, voltou para casa a tempo de aproveitar o almoço do domingo de Páscoa. Matriarca da família, ela curtiu o dia especial na varanda, enquanto o neto Bruno Samaniego, de 21 anos, preparava um delicioso strogonoff.
Hoje (17), a “Dona Marruá", como ficou conhecida pela equipe do hospital, conseguiu reunir três gerações da família e celebrar a recuperação no estado de saúde. Ao Lado B, ela comentou sobre a importância de ver todos juntos na residência. “A família reunida é tudo. Antes por causa da doença não deu, mas sempre nos reunimos nas festas”, afirma.
Heidi Samaniego da Cunha, de 61 anos, relata que a mãe valoriza as reuniões familiares e que era costume ela cozinhar. “Quando minha mãe tinha saúde ela fazia questão e a gente tenta manter essa tradição. Ela fazia lasanha, uma sopa paraguaia maravilhosa. A gente tenta fazer, mas nem chega perto”, expõe.
Durante a pandemia, segundo Heide, a família preferiu deixar de lado os encontros para proteger a mãe. Recentemente, eles voltaram com a programação dos domingos onde o almoço não tem hora para começar e menos ainda para acabar. Agora, Bruno é quem assumiu o comando da cozinha e fica responsável pelo cardápio do dia.
O estudante afirma que é cozinhando que ele retribui um pouco do que a vó já fez por ele. "Antes quando ela conseguia, ela não deixava a gente cozinhar, mas hoje eu falo: A gente que cozinha para você, vó", diz. Enquanto dava a entrevista, o jovem lavava algumas folhas de alface para preparar a salada favorita de Cláudia.
Nesta semana, a matriarca precisou ir ao hospital após ter uma alteração na pressão. No CTI, ela ficou internada durante quatro dias e retornou para o lar na última quarta-feira (13). Apesar da idade, Heide revela que a mãe deu trabalho para as enfermeiras. "Ela ficou conhecida como dona Marrúa de tão teimosa que era. Ela falava que queria voltar para a casa", relata.
Passado os dias difíceis, agora Cláudia está na companhia das filhas, filhos, genro, netos e a pequena bisneta.
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