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Comportamento

Barracão na casa dos pais vira cenário inacreditável para casamento

O sonho inicial era casar ao ar livre, mas o frio não deu trégua e a mudança de última hora foi surpreendente

Por Thailla Torres | 03/09/2024 10:40


O casamento de Carolina Galego e Murilo Giurizatto provou que, para celebrar o amor, fazer o que realmente o casal sonha é o que faz a diferença. Com apenas 35 pessoas, o casal decidiu oficializar a união de uma forma bem íntima. O que inicialmente era um sonho de cerimônia ao ar livre, se transformou em uma celebração mais original dentro de um barracão na casa dos pais de Carolina, um local que antes servia de garagem para caminhões e carros. O mais interessante foi a transformação.

Carolina sempre sonhou com uma recepção simples e ao ar livre, cercada pela natureza e pela beleza da simplicidade. No entanto, o clima não colaborou na semana do casamento. A chuva e o frio obrigaram o casal a reconsiderar os planos iniciais. "A ideia era fazer no gramado da casa dos meus pais, mas a previsão do tempo mudou drasticamente na semana do casamento. Não tinha como montar uma tenda que suportasse o frio e a chuva que estavam por vir", relata Carolina.

Foi então que a criatividade e a disposição tomaram conta. “Transferimos a celebração para o barracão, a garagem dos meus pais. E, para nossa surpresa, ficou perfeito”, relembra a noiva. Graças ao trabalho da Imperial Cenografia e da Cris Campagnoli Cerimonialista, o barracão foi transformado em um cenário de casamento.

A história de Carolina e Murilo começou em uma festa de exposição em Dourados, a Expoagro. Entre encontros e desencontros, o casal decidiu oficializar o relacionamento em 2020, durante uma viagem a Natal, onde Murilo a pediu em casamento na virada do ano. "A gente começou a namorar oficialmente e, na virada do ano de 2020, ele me pediu em casamento", conta Carolina. Contudo, a pandemia de covid-19 atrasou todos os planos de uma celebração.

O casal enfrentou um período de distância quando Murilo precisou se mudar para Belém do Pará por um ano. “Quando ele voltou em fevereiro deste ano, decidimos que nos casaríamos. Foi tudo muito rápido”, relembra Carolina. Como uma católica devota, Carolina fez questão de que a cerimônia fosse realizada no Santuário de Santa Terezinha, em Vicentina, onde cresceu. "Quando deu certo de organizar tudo, decidi que seria no Santuário e o receptivo na casa dos meus pais."

A transformação do barracão 

Inicialmente, haviam dúvidas sobre a viabilidade de fazer uma recepção em casa, principalmente por conta do espaço limitado e da falta de um salão de festas adequado. Contudo, o desejo de uma cerimônia intimista prevaleceu. “Optamos por um casamento extremamente intimista, com apenas os pais, irmãos e padrinhos, totalizando 35 pessoas”, conta a noiva.

Sobre a transformação do barracão na casa dos pais, "foi tudo decidido de última hora. Uma semana antes do casamento tivemos que mudar todos os planos. Decidimos usar o barracão, onde meus pais guardam caminhões e carros, e colocar um tablado para criar o ambiente", descreve Carolina. Ela não sabia como ficaria a decoração até o dia do evento, já que não pôde acompanhar de perto os preparativos. “Foi totalmente surpresa para mim, e foi mágico ver como eles transformaram o barracão. Colocaram lareiras para aquecer o espaço, e ficou tudo muito aconchegante.”

Apesar do frio e da chuva, o dia foi perfeito. Até o vestido de Carolina, que já tinha mangas longas, parecia ter sido escolhido especialmente para o clima. "Todo mundo me perguntou se eu havia mudado o vestido por conta do clima, mas ele já tinha sido escolhido assim, e acabou se encaixando perfeitamente", conta.

O casamento íntimo permitiu que o casal interagisse com cada um dos convidados, aproveitando momentos de conversas, risadas e muitas fotos. As mesas longas e a decoração aconchegante criaram um ambiente de grande família. "Foi muito marcante para mim. Conseguimos nos divertir com todos os convidados, e o ambiente ficou muito gostoso", diz a noiva. "Eu acho que tudo foi escolhido por Deus e por Santa Terezinha", conclui Carolina.

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