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Comportamento

“Bendito seja o dia em que eu me apaixonei pela vizinha”

Neste Dia dos Namorados, uma história de amor que faz a gente acreditar que nenhum caminho se cruza por acaso

Por Thailla Torres | 12/06/2024 06:38
Maisse e Maiana no altar durante cerimônia cheia de emoção. (Foto: Paulo Belém)
Maisse e Maiana no altar durante cerimônia cheia de emoção. (Foto: Paulo Belém)

Maiana Barros chegou na vida de Maisse Cunha num momento e de uma forma muito inesperada. Uma não procurava um amor, a outra também não. Por coincidência, no mesmo cep, na mesma rua, na mesma vila, elas se encontraram. Da amizade, nasceu um grande amor. Daqueles amores que fazem a gente acreditar que nenhum caminho nessa vida se cruza por acaso, que tudo tem um porquê. “Bendito seja o dia em que me apaixonei pela vizinha”, crê Maisse.

A frase acima marcou os votos em uma das cerimônias de casamento mais românticas e bem-humoradas que o Lado B já esteve e merece ser contada em um dos dias mais românticos do ano.

Maiana entrou com balão homenageando o pai. (Foto: Paulo Belém)
Maiana entrou com balão homenageando o pai. (Foto: Paulo Belém)
Damas entraram com balão homenageando dona Iracema, avó de Maisse, que partiu dias antes da cerimônia. (Foto: Paulo Belém)
Damas entraram com balão homenageando dona Iracema, avó de Maisse, que partiu dias antes da cerimônia. (Foto: Paulo Belém)

No altar, duas amigas de longa data do casal celebraram a cerimônia, Nuala Lobo e Lariza Betfuer. Há quem diga que a dose de dificuldade em falar do amor do outro aumenta em momentos como esse, mas para as duas amigas isso não foi dificuldade. “A gente encontra dificuldade em falar sobre coisas completas, desconhecidas ou invisíveis. O amor delas é simples, é palpável, é de verdade”, falou Nuala.

E na voz das amigas ouvimos como toda essa história de amor começou, lá em 2020, ano de pandemia, naquela “sensação de fim do mundo”. Maisse e Maiana foram morar no mesmo condomínio. Maiana logo se encantou por Maisse, mas foram algumas festas, tererés, churrascos, olhares - com dose extra de empurrãozinho dos amigos - até que rolasse o primeiro beijo.

Por um tempo Maiana viveu uma paixão platônica e Maisse uma incredulidade sobre a situação, até que não teve jeito, o segundo beijo rolou e, de lá pra cá, os vestidos de noiva no altar explicam como esse caminho todo deu certo.

A sensação de fim do mundo? Foi o fim da vida de solteira das duas e isso mudou muita coisa uma na outra. Maisse assume que nunca se imaginou casando de vestido de noiva. “Para a Maisse de alguns anos atrás, isso estaria fora de cogitação. Não vejo problema nenhum em dizer que esse nunca foi meu sonho, como é o de muitas pessoas, mas hoje digo com tranquilidade que não trocaria a cerimônia que selou nosso amor por nada”, descreve Maisse.

Nuala e Lariza, amigas que celebraram a cerimônia com muita emoção e bom-humor. (Foto: Paulo Belém)
Nuala e Lariza, amigas que celebraram a cerimônia com muita emoção e bom-humor. (Foto: Paulo Belém)
Noivas e padrinhos após a cerimônia. (Foto: Paulo Belém)
Noivas e padrinhos após a cerimônia. (Foto: Paulo Belém)

A festa veio porque Maiana ama festas e ama celebrar com as pessoas que ama. “Amo celebrar as realizações, seja um aniversário, seja um casamento, porque nós já somos casadas há um tempo, então a festa ela veio como um testemunho do nosso amor”.

Para Maiana, mais do que uma celebração, o casamento também teve um significado pra lá de especial. “Quando decidimos nos casar, não éramos só duas pessoas se casando, eram duas pessoas se unindo, duas bagagens, duas famílias, era a criação de uma terceira família que agora sou eu e a Maisse, dentro de um emaranhado de vidas. Realmente o casamento não estava nos nossos planos, mas a gente resolveu celebrar toda emoção que estamos vivendo e o nosso amor”.

A festa foi pensada nos mínimos detalhes, das cores à música. É claro que no casamento de duas mulheres festeiras, não poderia faltar samba e chopp gelado. Além de um colorido especial, tanto nos leques de arco-íris quanto no sorriso dos convidados escolhidos a dedo.

Memórias, construídas ao lado da família, dos amigos, que para Maisse não têm preço. “Entre choros e risos regados a muita emoção, demos um importante passo, que simboliza a força do nosso amor e a promessa de um futuro juntas”, diz Maisse.

Neste Dia dos Namorados, as duas deixam um grande desejo: “Que todos possam encontrar um amor assim como o nosso: forte, amigo, parceiro, leve, sereno e que nos lembra diariamente que, apesar de não precisarmos de absolutamente ninguém para nos completar (como muita gente insiste em acreditar), trilhar um caminho tão longo, como é a vida, de mãos dadas com quem amamos torna cada passo mais feliz e cheio de propósito. Acreditem no amor e permitam-se ser amados também. Ah, e não menos importante: respeitem o amor alheio, afinal, quem o outro ama e a forma como ama, não é da conta de ninguém”, finaliza Maisse.

"Trilhar um caminho tão longo, como é a vida, de mãos dadas com quem amamos torna cada passo mais feliz e cheio de propósito", diz Maisse. (Foto: Paulo Belém)
"Trilhar um caminho tão longo, como é a vida, de mãos dadas com quem amamos torna cada passo mais feliz e cheio de propósito", diz Maisse. (Foto: Paulo Belém)

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