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Comportamento

Da arquitetura ao sorriso, cada parte de Giovane se tornou patrimônio

Arquiteta restauradora e professora faleceu em acidente durante viagem em MS

Por Aletheya Alves | 07/06/2024 06:48
Giovane dedicou a vida ao patrimônio cultural, ensino e sorrisos. (Foto: Arquivo pessoal)
Giovane dedicou a vida ao patrimônio cultural, ensino e sorrisos. (Foto: Arquivo pessoal)

Tendo dedicado a vida à arquitetura e ao patrimônio cultural, Giovane Teodoro Brito Chaparro plantou sementes e conseguiu ver árvores crescerem em seu ramo. E, com tanto amor, sorrisos e lutas espalhadas, não há quem se negue a dizer que ela mesma se tornou um patrimônio na história de Mato Grosso do Sul e do Brasil.

Especialista em Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos, Giovane atuou como primeira chefe do escritório técnico do Iphan em  Corumbá. Foi consultora da Unesco, quando elaborou um dos primeiros estudos de levantamento arquitetônico, mapeamento de danos e projeto de restauro do Forte Coimbra em Corumbá.

Além disso, Giovane era mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília e especialista em Restauro de Monumentos e Conjuntos Históricos pela Universidade Federal da Bahia. E, até seus últimos dias, foi professora dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Unigran Capital e da Faculdade Estácio de Sá.

Agora, sem a presença física de Giovane, amigos e familiares seguem tentando se recuperar após receberem a notícia de que a arquiteta havia falecido em um acidente na BR-060, no dia 2 de junho.

Com muito a contar sobre a amiga, quem conviveu com a restauradora tem histórias sem fim. E, para além das palavras, uma homenagem também será prestada no Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul (Avenida Calógeras, 3.000) no sábado (8), a partir das 10h.

Ex-aluna e amiga de Giovane, Maria Helena Bertola explica que a arquiteta sempre teve uma paixão pelo espaço e costumava levar os alunos para estudarem por ali. Por isso, a ideia é plantar um Ipê no local e garantir que mais uma lembrança de Giovane permaneça.

Da faculdade às amizades

Arquiteto, Eduardo Roberto Melo da Silva se mudou para Campo Grande em 1998 para terminar o curso e, quando chegou por aqui, foi recebido por Giovane, sua veterana. “Logo de cara fui recebido com seu sorriso. Sempre nos encontrávamos nos intervalos e riamos muito, Giovane era uma pessoa extremamente feliz e contagiava a todos à sua volta. O tempo foi se passando, ela se formou e me convidou para assumir o lugar dela de estagiário no Iphan e eu falei a Giovane: não domino informática, tão pouco questões sobre patrimônio cultural e ela sorrindo me disse: é fácil Eduardo, você vai conseguir”.

Eduardo conta que essa frase era algo que a amiga sempre carregava e, para ele, a força de Giovane era algo até difícil de explicar.

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Não temia nada nem ninguém, levava tudo com naturalidade e alegria, não se abatia e quando isso acontecia, se distanciava até melhorar. Sempre a via sorrindo, descreve Eduardo.

E, puxando uma história na memória, o arquiteto narra que até quando os dois ficaram isolados durante um trabalho, Giovane não deixou o desespero tomar conta.

“Uma vez ainda estagiário do Iphan e ela entrando na especialização de Restauro na Bahia, precisava fazer o levantamento do Forte de Coimbra e me convidou para que pudesse ajudá-la, pois não existia qualquer desenho sobre aquela imensa fortaleza às margens do Rio Paraguai e com acesso dificílimo. Lá fui eu seguindo minha amiga 8h descendo de barco do exército rio a dentro. Era para ficarmos uma semana lá, mas fizemos os trabalhos muito antes e não conseguíamos voltar pois teríamos que esperar o retorno do barco do exército. Logo ela resolveu que voltaríamos de voadora, dessas dos ribeirinhos que cobravam algo de passagem”.

O problema foi que o transporte demorou a chegar e, quando deixaram o local, quem havia combinado de buscá-los acabou não estando por lá. “Escureceu, com chuva e grandes camalotes em nossas direções rezávamos para chegarmos vivos e assim chegamos 3 horas depois no Porto da Manga, onde já era noite e não tinha mais ninguém naquele lugar inóspito, escuro, cheio de jacarés”.

“Ainda era muito longe de Corumbá e eu perguntei a Giovane como se ela pudesse resolver tudo: E agora Gigios? Totalmente amedrontado e ela respondeu, calma Eduardo, nós vamos conseguir. Tínhamos que passar pela estrada de chão batido até chegarmos à BR e nesse caminho ela falou: Vamos rezar... e assim fomos rezando até chegarmos à BR”.

No fim das contas, a dupla conseguiu uma carona com um casal que estava passando por ali e, resumindo as lições, Eduardo faz questão de dizer que a arquiteta se tornou seu exemplo de força e de alegria, “de que tudo se tornaria fácil se tivéssemos fé. Ela fará muita falta pra mim. No dia da sua partida, seu sorriso também se foi”.

Amizade de Eduardo e Giovane começou na época da faculdade e seguiu pela vida. (Foto: Arquivo pessoal)
Amizade de Eduardo e Giovane começou na época da faculdade e seguiu pela vida. (Foto: Arquivo pessoal)

Chefe da divisão técnica do Iphan/MS e arquiteta, Silvia Cedron conheceu Gigios, como era chamada pelos amigos, ainda na época da faculdade. Mas foi em 2001 quando as duas realmente se aproximaram, já que foi estagiar no Iphan.

“Fui estagiar no Iphan a convite do amigo arquiteto Eduardo Melo, sucessor da Gigios. E desde então, criamos laços profissionais, de amizade e de companheirismo. Ainda que não nos víamos com frequência, quando a encontrava, a conversa era como se fosse continuidade de um dia anterior”, conta Silvia.

E, no âmbito do patrimônio, Silvia detalha que essa sempre foi a paixão da arquiteta. “Giovane se dedicou a dar aulas, mas a sua paixão era o patrimônio cultural. De alguma forma mantinha projetos vinculados ao patrimônio e um deles era em parceria com o Iphan, Programa EducaIphan (ações de Educação Patrimonial)”.

“Ela foi muito dedicada para com a preservação dos bens do nosso estado. Ela desenvolveu o projeto de revitalização da Praça Generoso Ponce e General Rondon, em Corumbá (Programa Monumenta); elaborou o cadastros dos bens imóveis com levantamentos arquitetônicos, fotos e registros de proprietários; como consultora da Unesco, elaborou o projeto de restauro do Forte de Coimbra. A Gigios era uma pessoa cheia de carinho, de uma voz doce e com sorriso sempre estampado; sorria com os olhos”.

Espalhados pelo mundo, em conjunto, colegas da 12ª edição do Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos vinculado à pós-graduação da faculdade de arquitetura da Universidade Federal da Bahia também escreveram um depoimento sobre Giovane.

"Foi um convívio muito intenso do curso que exigia dedicação extrema dos alunos, o esforço conjunto no enfrentamento e compartilhamento dos desafios fez surgir a amizade que nos une até os dias de hoje. Nossa querida Giovane fez parte desse grupo seleto de profissionais provenientes de vários Estados do Brasil e de outros países das Américas Latina e Central inclusive da Europa", descreveram.

Para os colegas, a arquiteta fica como uma pessoa "doce, calma e sempre de bom humor, perseverante e de semblante sereno, mesmo nas horas de dificuldade. Foi uma profissional reconhecida no campo da preservação do patrimônio cultural".

Agora, pensando em seu legado, a lembrança é do tão famoso sorriso, acolhimento e sua disposição a sempre ajudar. "Giovane trabalhou ativamente como profissional no campo da preservação do patrimônio cultural, em especial no Mato Grosso do Sul. E como professora, se dedicou à formação de novos arquitetos".

No grupo de colegas estão Renata Ceridono Fortes (São Paulo), Clarice Mühlbauer (Rio de Janeiro), Hellen Barbosa (Maranhão), Claudia Bleichner (Sucre/Bolívia), Mônica Olender (Minas Gerais), Elena Castore (Roma/Italia), Celeste (Asunción/Paraguay), Rolando Saraiva (La Paz/Bolívia), Marcela Lara (Trinidad/Cuba), Elisabete Gandara (Bahía), João Carlos Oliveira (Bahia), Marina Piazzon Teixeira (Rio de Janeiro), Carlos Olazaval (Cuzco/Peru), Isabelle Raymondo (Paris/França), Luziana Carvalho (Pernambuco), Brasil Robert Saltos (Quito/Ecuador), Tatiana Costa (Sergipe) e Flor-de-Lis Cardoso (Sergipe).

Registros mais recentes de um encontro realizado pelo grupo. (Foto: Arquivo pessoal)
Registros mais recentes de um encontro realizado pelo grupo. (Foto: Arquivo pessoal)

Paciência e luta pelo patrimônio cultural

Arquiteta e gerente de patrimônio histórico de Corumbá, Lauzie Mohamed Xavier Salazar conheceu Giovane em meados de 2004 quando havia sido nomeada para se tornar chefe do escritório técnico na cidade.

“Viemos juntas para a cidade histórica com a missão de desenvolver as ações de preservação do patrimônio cultural e implantar o Etec/Iphan. Trabalhamos juntas em diversos projetos, dentre elas o Programa Monumenta, que era um programa do Ministério da Cultura patrocinado pelo BID de resgate do patrimônio cultural. A partir de então a contribuição da Giovane tanto para o Iphan quanto para minha formação profissional foi de valor inestimável”, diz.

Tendo sido supervisora no programa de especialização em patrimônio cultural do Iphan, Lauzie explica que conseguiu fazer diversas ações e formações com Giovane. E foi assim que as duas se aproximaram. “Com o tempo, os destinos profissionais e familiares foram tomando caminhos diferentes, ela foi morar em Campo Grande, Brasília e fiquei por Corumbá. Nos afastamos, mas de alguma forma o patrimônio cultural nos unia com suas constantes contribuições”.

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Ela ajudou muito o meu desenvolvimento, foi meu exemplo de pessoa e profissão no início de minha vida carreira. Quem a conheceu sempre sorridente, amorosa e extremamente educada, está sentindo muito a sua precoce partida. A Giovane lutou com sucesso na preservação do patrimônio cultural do nosso Estado e tenho certeza que além de mim, inspirou outras pessoas a seguir o mesmo caminho. Foi multiplicadora e generosa com seu conhecimento, qualidades inestimáveis. Deixou seu legado e as melhores lembranças, comenta Lauzie.

Confirmando o depoimento de Lauzie sobre como Giovane deixou um grande legado, o superintendente do Iphan/MS, arquiteto e historiador João Santos narra que também teve o privilégio de conhecer a arquiteta. E, além de conhecer, foi graças a ela que decidiu traçar seu caminho como restaurador.

João explica que nem mesmo sabia da existência de arquitetos restauradores e se conectou com Giovane durante sua graduação em História, quando ele foi estagiário no Iphan. Ali, começou a aprender com a arquiteta e, anos depois, decidiu que se especilizaria com o mesmo curso (que depois se tornou mestrado) que Giovane fez.

“Tem 15 dias que passei das 9h até 12h30min organizando nossa semana do patrimônio de 2024, parecia que a gente estava se despedindo. Conversamos de tudo, falamos do trabalho, da nossa história, da nossa relação e ela torcia muito por mim. Era uma pessoa de luta, tinha responsabilidade social e responsabilidade como formadora de novos arquitetos. Conviver com a Giovane tendo uma relação profissional e de amizade foi um privilégio”, detalha João.

Giovane durante um dos encontros recentes com João (do lado direito da foto). (Foto: Arquivo pessoal)
Giovane durante um dos encontros recentes com João (do lado direito da foto). (Foto: Arquivo pessoal)

E, tentando resumir as contribuições da amiga, o superintendente explica que Giovane atuou na profissionalização de restauradores e mostrou como arquitetos podem ser transformadores, agentes de cultura e profissionais responsáveis.

“O que fica dela é o amor e respeito pelo patrimônio cultural. Ela ajudou a construir a política pública sobre patrimônio cultural em Mato Grosso do Sul, na construção e fortalecimento do Iphan por aqui, contribuiu na formação de arquitetos e arquitetos. Tem um pouquinho dela em cada aluno, em cada arquiteto que pôde conviver com ela, na história do Iphan/MS, na preservação do Forte de Coimbra”, completa João.

Gestor de Artes e conservador-restaurador da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Caciano Lima também é amigo antigo de Giovane. Há 20 anos, ele a conheceu quando a arquiteta atuava na Fundação e ele era contratado na Secretaria de Cultura.

"Ela deixou uma marca registrada: generosidade e respeito ao próximo. Ela vibrava com nossas conquistas, agregava todos com sua forma caridosa. Creio que minha dor está associada ao fato que não teremos mais alguém que vibrava tanto com nossas atuações no patrimônio cultural. Incrível e difícil de não perceber o tanto de energias positivas que ela emanava para todos nós. ", diz o amigo.

Sobre seu trabalho, Caciano conta que a amiga era "puro encanto" com os bens culturais e, em conjunto, estavam na jornada para lançar uma pós-graduação em restauro neste ano. "Muitos estavam envolvidos. Temos o dever de continuar essa jornada em prol da sua memória".

Giovane durante o Simpósio de Educação Patrimonial em 2023. (Foto: Caciano Lima)
Giovane durante o Simpósio de Educação Patrimonial em 2023. (Foto: Caciano Lima)

Além do patrimônio, o amor pelo ensino

Arquiteta, Vivianne Maria de Freitas foi aluna de Giovane e, com tanto amor, a professora acabou se transformando em família. “A gente tinha uma relação de mãe e filha. Eu brincava que era filha postiça dela e ela dizia que eu era a filha que a faculdade deu para ela porque a gente era muito próxima”.

Tendo dado aula para Vivianne desde o primeiro semestre até o último, Giovane realmente se tornou a mestre da arquiteta com uma proximidade logo de cara.

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Ela foi a pessoa que me apresentou a área do restauro em que trabalho atualmente, foi graças a ela que estou onde estou e sou quem sou. Grande parte do meu conhecimento de restauro foi graças às aulas dela e nossas conversas. Ela dizia que via algo em mim e brincava que fui ‘picada pelo cupim’ e que eu precisava seguir, diz Vivianne.

Giovane foi orientadora na conclusão do curso e ajudou Vivianne até com a locação de um apartamento quando a estudante não tinha para onde ir. “Ela via potencial em mim até quando eu não via, tinha uma fé que eu não tinha. Fomos desenvolvendo nossa relação”, diz.

“É até difícil descrever porque quem a via de fora, via aquela pessoa calma, tranquila e que amava conversar. Quando a gente a conhece, vê que ela é uma pessoa linda, iluminada. Ela foi uma das pessoas mais esplêndidas que já conheci”.

Para a ex-aluna, a professora realmente foi alguém que levava a luz em todos os âmbitos da profissão e da vida pessoal. “Ela contribuiu com todos os alunos e tinha um conhecimento que a gente ficava até sem saber como era possível. Tinha uma mente incrível. Os pensamentos e ensinamentos dela se misturaram demais e, para mim, fica também a paixão pela área, ter paz no que faço e me deixou muitos sonhos”.

Ao lado de Giovane na Unigran, a professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo Renata Ramos resume que a amiga sempre foi uma pessoa vibrante e engajada nos projetos com seus alunos.

"Em nossa instituição, ela atuava nos cursos de Arquitetura e Urbanismo desde 2017 nas disciplinas de Planejamento Urbano, Patrimônio e Restauro, e no curso de Design de Interiores (iniciou este ano), na disciplina de Representação Gráfica Digital. Giovane organizou viagens de estudo para Corumbá e realizou diversas visitas técnicas focadas no estudo do patrimônio histórico, sempre proporcionando experiências práticas e enriquecedoras aos estudantes.".

Professoras da Unigran, Liliane, Giovane e Renata. (Foto: Arquivo pessoal)
Professoras da Unigran, Liliane, Giovane e Renata. (Foto: Arquivo pessoal)

E, entre os marcos de envolvimento foi o desenvolvimento de um projeto para travessias mais seguras na cidade de Ribas do Rio Pardo, por meio de um convênio entre a Unigran Capital e a Prefeitura de Ribas. "Esse projeto não só envolveu muitos alunos em visitas técnicas à cidade, como também resultou em um caderno de propostas para melhorar a segurança das travessias. A professora se dedicava à educação, buscando sempre a prática e seu entusiasmo era contagiante! Foi orientadora de Projetos de Iniciação Científica (PIBIC) com pesquisas na temática do patrimônio histórico, em seu último projeto, já em fase de finalização, sua orientanda Catarina Taveira Holsbach teve oportunidade de pesquisar e aprofundar seus conhecimentos sobre as Vilas operárias das ferrovias".

"Entre os colegas, Giovane era uma amiga querida, sempre pronta para ajudar! Sua influência continuará a nos inspirar, e estamos comprometidos em dar continuidade aos projetos que ela iniciou. Seu legado de entusiasmo e amizade permanecerá vivo em nossa comunidade acadêmica", completa Renata.

Abaixo, confira na íntengra a nota de pesar emitida pelo CAU/MS (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul):

"Com profundo pesar, o CAU/MS lamenta o falecimento da arquiteta e urbanista Giovane Teodoro de Brito Chaparro, aos 47 anos, ocorrido neste domingo (2). Professora nos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Unigran Capital e da Faculdade Estácio de Sá, ministrava aulas nas disciplinas de Conforto Ambiental, Luminotécnica e Ergonomia; Estética e História da Arte, Arquitetura e Urbanismo; Planejamento e Desenho Urbano; Planejamento Urbano e Regional; Responsabilidade Social e Ambiental; Teoria da Arquitetura; Teoria da Arquitetura e Urbanismo e Técnicas Retrospectivas.

A arquiteta campo-grandense era Mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (PPG/FAU/UNB), especialista em Restauro de Monumentos e Conjuntos Históricos (CECRE) pela Universidade Federal da Bahia; graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - UNIDERP (1999).

Atuava nas áreas de projeto arquitetônico, acompanhamento e gestão de obras, inventários de patrimônio histórico e cultural, conservação preventiva, patrimônio imaterial e educação patrimonial. Giovane foi vítima de um acidente de carro na rodovia BR 060, assim como os pais, José Maria de Brito e Iara Maria Teodoro de Brito. Aos familiares, alunos e amigos, nossos sinceros sentimentos".

(*) Texto editado às 10h20min de 07/06/2024 para acréscimo de informações.

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