Depois de virar praça, Eduardo foi eternizado no braço de 5 mulheres
Eduardo Ibanhes faleceu em 2020, mas neste ano a assinatura dele virou tatuagem no braço de netas e filhas
A tatuagem é simples, porém cheia de significado para filhas e netas que decidiram registrar na pele a assinatura de Eduardo Ibanhes. Há dois anos, o fiscal tributário faleceu, por isso, a homenagem foi a forma como elas encontraram para eternizar o amor que sentem por ele.
A estudante de odontologia Pollyana Rodrigues, de 21 anos, falou sobre a primeira tatuagem feita em conjunto com a mãe Ediane Ibanhes, a prima Maria Eduarda Ibanhes Borges e as tias Josaime Ibanhes e Elaine Ibanhes. A neta não economiza nas palavras na hora de falar o significado que Eduardo ocupa na vida dela.
“Ele era a pessoa mais incrível, querido por todo mundo e uma pessoa muito fácil de fazer amizade. Ele era inteligentíssimo, apaixonado por leitura, apaixonado pelos animais do Pantanal. Ele era sensacional. Me emociono ao falar dele”, diz Pollyana.
A iniciativa de fazer a tatuagem partiu dela e de uma prima. Ao pensarem no desenho, as jovens não tiveram dúvidas de qual seria. “A gente sempre foi muito ligada a ele e sempre admiramos muito a assinatura dele, porque é linda”, frisa. Ao compartilharem a ideia, as filhas de Eduardo toparam de imediato.
A tatuadora Maria Luiza Aguni colocou a ideia das mulheres em prática e contribuiu com a homenagem. Feito em maio deste ano, o desenho está localizado no braço, próximo ao pulso. “Queríamos que fosse algo bem visível mesmo. Queríamos fazer todas juntas a primeira tatuagem em homenagem à pessoa que a gente mais ama. Ele está eternizado em nossos corações e na nossa pele”, destaca.
O resultado agradou tanto que a viúva de Eduardo, Marcelina Zenobia Álvares, planeja fazer em breve a tatuagem. "Minha vó viu, falou: ‘Nossa ficou linda’. Isso despertou nela o interesse e ela vai fazer”, diz. Hoje, Pollyana expõe que a família teve forças de seguir em frente após Eduardo falecer aos 68 anos. Morador de Caracol, a 364 km de Campo Grande, ele morreu depois de perder a direção do veículo na MS-384 e cair numa vala próximo à estrada.
Pessoa querida na região, conforme Pollyana, ele recebeu homenagem póstuma na cidade. “Tem uma praça que leva o nome dele. Antes ele teve problemas de saúde e superou. Não imaginávamos que íamos perder ele dessa forma”, lamenta. No final da entrevista, a estudante enfatiza que a saudade do avô é constante. "A todo momento a gente se lembra dele. Onde quer que ele esteja, ele está guiando a gente”, conclui.
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